Algumas pessoas vieram até mim e me perguntaram o porquê de ainda acompanhar a saga de Optimus Prime e companhia, sendo que ela nem faz mais sentido. O detalhe é o seguinte, apesar de ter se transformado num grande clipe de duas horas e meia, com cenas soltas e sem qualquer lógica (a não ser, talvez, na cabeça do diretor), as cabines de imprensa de Transformers estão sempre entre as melhores.
Entre os dias 10 e 11 de julho, o Cinema e Pipoca foi convidado pela Paramount para conferir Transformers – O Último Cavaleiro e também bater um papo com o diretor Michael Bay (de Sem Dor, Sem Ganho) e uma das protagonistas do longa, a atriz Isabela Moner, de apenas 15 anos.
Primeiramente devo dizer que houve um capricho impressionante em relação aos banners e pôsteres, espalhados por todo cinema, fazendo o espectador imergir na ação antes mesmo do filme começar.
O engraçado é que Bay parece se sentir muito à vontade ao falar sobre a franquia e também sobre as duras críticas em relação ao seu trabalho, pois disse em alto e bom som que “o que faço é para a plateia de cinema, não leio críticas. E uma vez, um jornalista me disse que essa perseguição talvez fosse por conta de eu ter me dado bem muito jovem”. E apesar de não estar completamente errado em sua declaração, o fato é que este quinto episódio só deve fazer sentido em sua própria mente.
Enfatizou seu distanciamento da franquia, pois não quer fazer Bad Boys 3, por exemplo, mas focar em filmes diferentes, como dramas. “Este é meu último filme em Transformers, mas gostaria de ver um projeto deste universo com menos personagens. Assim como irá ocorrer com a aventura solo de Bumblebee, onde estamos trabalhando roteiro e escolhendo diretor”.
Algumas outras questões que vão além de seu trabalho em Transformers – O Último Cavaleiro também foram colocadas em discussão, como o encurtamento entre o lançamento de cinema e a chegada aos canais pagos e sites streaming. Contudo, ele disse que “apesar de isso ser bom e reduzir custos e ajudar no combate à pirataria, eu faço filmes para o cinemas”.
Isabela Moner estava um pouco tímida e recebeu poucas perguntas, mas relembrou a época que viu a aventura dos robôs pela primeira vez: “eu tinha 9 anos quando vi os filmes e ser parte disso é uma loucura” e também como fez para atuar e passar a emoção necessária, tendo apenas uma tela verde ao fundo: “quando era uma cena de Bumblebee, por exemplo, fixava meu olhar num ponto e pensava que aquilo era sua cabeça, mas Bay me deu muitas dicas importantes”.
E se você, caro leitor, é fã dos robôs e também dos G.I. Joe, preparem-se, pois a Hasbro está preparando algo para juntar estes dois universos. Seria um crossover e tanto!
Confira abaixo, nosso diário de viagem destes dois dias!