Num universo tão individualista como o nosso, nada melhor que assistirmos Por um Fio, do experiente diretor Joel Schumacher. Irradiando destreza nos oitenta minutos do longa, compete a ele dar o timing correto a algo que poderia, facilmente, cair num buraco enorme de clichês e besteiras sem nenhuma finalidade. Portanto, ao dispensar as apresentações iniciais, o roteiro vai
Há algum tempo atrás ninguém imaginaria animações recheadas de um humor tão ácido quanto Shrek ou que discutisse as relações familiares como este Os Incríveis, pois eram produtos quase sempre muito infantis, onde protagonistas iam ao encontro a inúmeros clichês do gênero. Coube a dois estúdios desmistificarem tais “impertinências”, ou seja, a Pixar e a Dreamworks.
Wes Craven repaginou o gênero do suspense e colocou jovens sarados (e sem inteligência) para serem assassinados por algum cidadão mascarado e com motivações pífias e involuntariamente engraçadas. A brincadeira deu certo, Pânico se transformou numa trilogia e rendeu tantas cópias que fica difícil citar todas. Estas vão desde Lenda Urbana, passando por Eu sei o que
Nos anos 80, brucutus como Sylvester Stallone e seu Rambo, Arnold Schwarzenegger em Comando para Matar, Chuck Norris em Braddock, Dolph Ludgren em Red Scorpion e muitos outros reinavam absolutos. Tendo como pano de fundo de seus filmes, as “guerras particulares mal resolvidas”. Como já era esperado, a nova geração necessitava de heróis que resolvessem tudo
Na política existem os candidatos que prometem mundos e fundos e que fazem tudo antes das eleições, mas se esquecem dessas dívidas ao serem eleitos. A indústria hollywoodiana se assemelha a isso. Produções supostamente poderosas antes da estreia, chegam aos multiplex e caem diante da fria recepção de público e crítica. Foi exatamente o que aconteceu
A Sogra, comédia com Jane Fonda (Dívida de Sangue), é o típico filme de redenção. Pois, Jennifer Lopez (A Cela), que vinha acumulando fracasso após fracasso, precisava de um sucesso. Portanto, nada melhor que um projeto com roteiro funcional e manjado para as bilheterias se alavancarem novamente. Inicialmente, as cenas inusitadas e o humor peculiar jorram na
As obras do mestre Stephen King oscilam tremendamente quando repassadas ao cinema. Vide, primeiramente, o fantástico À Espera de um Milagre e, em seguida, o fraquinho 1408. Das páginas de outro gênio, Philip K. Dick, também saíram inúmeras produções bacanas como Blade Runner – O Caçador de Androides, O Homem Duplo ou Minority Report –
Diretores de filmes respeitáveis como O Informante, Michael Mann colocou as mãos em Colateral. Uma obra complexa que moldou num tom onde dinamismo e seriedade competem-se entre si. Quem estava cansado de ver Tom Cruise (O Último Samurai) interpretando personagens caricatos e entendiantes, com certeza se surpreenderá. Não só pelo cabelo e a barba grisalhas, mas
Houveram épocas em que quadrinhos e cinema não se entendiam. Víamos bizarrices como Spawn – O Soldado do Inferno, Batman e Robin, O Juíz ou O Fantasma, todos praticamente comédias involuntárias. Mas após alguns tropeços chegaram Homem Aranha, Batman Begins, Constantine e X-Men. Provando que a paciência é a melhor das virtudes. Portanto, Sin City – A
Efeito Borboleta poderia ser um produto sem pé nem cabeça. Onde os diretores e produtores misturam diversos gêneros em um único filme e o transformam numa colcha de retalhos. Mas Eric Bress e J. Mackye Gruber moldam uma trama tão feroz, onde cada ato do protagonista e sentimentos como culpa, vingança, remorso e amor, são fortemente
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