Clark Kent, mais conhecido como Superman é, sem dúvida, o super-herói mais conhecido de todos os tempos e surgiu na Action Comics de 1938, criado por Jerry Siegel e Joe Shuster. Seu planeta natal, para quem não sabe, é Krypton e foi mandado para a Terra por seu pai, antes que virasse cinzas, por conta da explosão que extinguiu sua raça.
Existem algumas HQs antológicas e bastante atuais que valem a pena ser lidas como A Morte do Superman de 1990 ou Entre a Foice e o Martelo de 2003. Nos vídeo games o encontramos em Superman para Atari e para o NES (de 1978 e 1987, respectivamente), Superman: Man of Steel para Commodore 64 e Master System, Superman 64, um dos piores jogos de todos os tempos para Nintendo 64, Superman: Shadow of Apokolips para Playstation 2 e Game Cube, Superman Returns para PlayStation 2, Xbox, Xbox 360 e Nintendo DS e Game Boy Advance e Injustice: Gods Among Us, para PS3, Xbox 360 e Nintendo Wii U, só para citar alguns.
Ganhou diversos curtas metragens na década de 40, além de desenhos animados para a televisão como o The New Adventures of Superman e o inesquecível Superamigos, reprisado a exaustão no SBT. Mas não para por aí. Os seriados também fizeram parte da vida do homem de aço! Quem se lembra de Aventuras de Superman, que teve 104 episódios, todos estrelados pelo falecido George Reeves? Ou então a adocicada e famosa Lois & Clark: The New Adventures of Superman? E por último, contendo um total de incríveis 10 temporadas, Smalville, protagonizado por Tom Welling.
Mas como nosso foco principal é cinema, falaremos um pouco mais a respeito do universo criado para o super-herói dentro das telonas. Tudo começou em 1978, com Superman – O Filme. Dirigido pelo experiente Richard Donner e tendo no elenco estrelas como Christopher Reeve, Gene Hackman, Marlon Brando e Jackie Cooper, conseguiu bater a incrível marca de 300 milhões nas bilheterias mundiais.
O roteiro de Mario Puzo, David e Leslie Newman e Robert Benton é a história básica que conhecemos, mas os efeitos especiais são belíssimos (tanto que faturaram o Oscar na categoria) e ainda a trilha sonora assinada por John Williams, completa a cereja do bolo.
Dois anos depois chegava sua continuação com Superman II – A Aventura Continua (subtítulo imprestável esse hein?!). O herói mede forças contra Lex Luthor e, mesmo que esteja alguns níveis abaixo do original, trás certas doses de novidade para a franquia. O diretor Richard Lester não tem a categoria de Donner, mas é o elenco que carrega o projeto nas costas.
A arrecadação foi abaixo das expectativas, mas se pagou sem dificuldades, fechando o caixa em pouco menos de 110 milhões de dólares, contra 54 milhões de seu orçamento.
Sem Mario Puzo no roteiro, Superman III (1983) foi por água abaixo, mostrando que os espectadores já não aguentavam tamanha enrolação. Tudo aqui é notoriamente feito a toque de caixa, sem qualquer respeito aos fãs.
Para quem não se lembra, Clark deverá lutar contra um computador programado por um gênio da informática, que quer (adivinhem?!) dominar o mundo.
A terceira parte da franquia faturou apenas 59 milhões de dólares e ainda teve que competir com pesos pesados como Star Wars – O Retorno de Jedi, 007 Contra o Octopussy e Tubarão 3.
Para encerrar (e enterrar) a era de Christopher Reeves como Superman, chega em 1987 Superman – Em Busca da Paz e mesmo custando apenas 17 milhões de dólares, não conseguiu se pagar.
É uma vergonha alheia impossível de se assistir. Foi indicado a alguns Framboesas de Ouro e por isso, o Homem de Aço ficou adormecido nos cinemas durante 19 longos anos.
Até que em 2006, Bryan Singer saiu da franquia dos mutantes da Marvel e se envolveu neste ressurgimento de Clark Kent. Houve a derradeira tentativa de colocar Tim Burton como diretor e Nicolas Cage como protagonista em Superman Lives e para sorte da humanidade, o projeto não passou da pré-produção.
Superman – O Retorno teve Brandon Routh no papel principal, o retorno da música tema de John Williams e efeitos especiais de primeira. Mesmo assim, não teve a repercussão que a Warner Bros. esperava nas bilheterias (ao contrário das críticas especializadas, extremamente positivas) e a continuação foi deixada de lado.
O roteiro praticamente ignora do filmes anteriores, com exceção do primeiro, e mostra que a Terra se adaptou com a ausência de Superman. Ao retornar, ele deverá reconquistar a confiança de todos e também de sua amada.
Outra longa espera e Zack Snyder comanda O Homem de Aço em 2013, respeitando novamente os fãs. Trouxe Russell Crowe como Jor-El e Henry Cavill como Kal-El, sem contar que a ciência e as armas de Krypton tem um design aperfeiçoado.
Sai John Williams e entre outro mestre para compor a trilha sonora, ou seja, Hans Zimmer. Cavill se mostra bem à vontade com a cueca em cima das… ops, quero dizer, com o uniforme do herói. Mas quem ganha todas as honrarias é Michael Shannon, fazendo um vilão alucinado e perturbado e com intenções e diálogos bastante críveis para aquele universo.
Com quase 700 milhões de dólares arrecadados, a Legendary Pictures e a DC Entertainment correram e deram sinal verde para a continuação. Agora, em 2015, veremos o tão aguardado Batman v Super-Homem – A Origem da Justiça, que ganhou excelente trailer e pôsteres lindíssimos.
Preparado para nova incursão e para batalhas épicas?