SUPER HERÓIS – A LIGA DA INJUSTIÇA
Não há como negar que este sub-gênero (o das comédias que utilizam outros sucessos do cinema) já era. Está morto, enterrado, acabado e seu óbito ocorreu quando ‘Todo Mundo em Pânico 2’ estreou, lotado de erros grosseiros, roteiro sem graça e David Cross com sua “mãozinha” irritante.
Houveram tentativas de ressuscitar esse tipo de mesmice, como é o caso de ‘Deu a Louca em Hollywood’, ‘Uma Comédia nada Romântica’, ‘Super Heróis – O Filme’ ou ‘Espartalhões’. ‘Super Heróis – A Liga da Injustiça’ é nova empreitada que ruma para lugar nenhum e que apesar disso – se compararmos com as obras citadas acima – sequências como as de Amy Whinehouse, Indiana Jones anão e Juno dançando break, trazem um mínimo de alívio cômico.
Nem era preciso dizer, mas o filme não se leva a sério em nenhum segundo, forçando a barra nos tombos, nas aparições do “High School Musical” e nas cenas iniciais, satirizando ‘10000 AC’. Além dessas vemos ‘Alvin e os Esquilos’, ‘Homem de Ferro’, ‘Hancock’, ‘Sex in the City’, ‘Encantada’ e outros personagens serem jogados num liquidificador de referências sem originalidade.
Há um nítido esgotamento dos produtores, revelando em ‘A Liga da Injustiça’ outro passatempo imbecil para lucrarem em cima dos adolescentes facilmente impressionáveis. Tente assisti-lo sem cair no sono ao menos uma vez. Passe longe deste produto.
NOTA: 3,5
ORÇAMENTO: 25 Milhões de Dólares
2 comments