Starry Eyes, terror independente mas muito promissor
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Starry Eyes, terror independente mas muito promissor

starry eyes

Muitos dizem que filmes de terror não tem profundidade ou não são tão amedrontadores quanto os clássicos de antigamente. De uma certa maneira essas pessoas estão corretas, porém, devemos nos atentar que certos projetos acima da média deixam de ser exibidos nos circuitos comerciais, dando lugar a outros com temática e estética de gostos bem duvidosos.

Starry Eyes é um dos muitos exemplos do gênero a compartilhar desta máxima, mesmo tendo em seu roteiro uma crítica muito representativa da indústria cinematográfica, pois naquele universo, ou você vende sua alma aos demônios (aqui representados pelos produtores) ou não atingirá o status de estrela.

O baixo orçamento não é sentido em momento algum e além do gore – que explode em originalidade nos quinze minutos finais -, o terror mais psicológico também está presente. Mas é por conta da presença da desconhecida Alexandre Essoe que Starry Eyes revela-se perturbador, pois a trasnsformação física e psicológica de sua personagem beiram o inimaginável.

Além do renascimento de uma nova pessoa com uma alma completamente corrompida, há também uma espécie de renascimento do próprio gênero terror, mas para isso ser completo, as distribuidoras nacionais devem perder o medo e ter culhões (com o perdão da palavra), para levar o espectador a novos patamares. Os créditos sobem e você fica pensando em Starry Eyes por mais algumas horas.

Sinopse de Starry Eyes:

Sarah Walker é funcionária em um fast food, mas está descontente com o emprego. Vai há inúmeros testes de elenco, pois sonha em ser atriz, até conseguir o papel de protagonista para uma produtora que fará de tudo para levá-la ao estrelato e ao ápice de uma profissional da indústrica cinematográfica, mesmo que, para isso, seja obrigada a coisas bizarras.

Título Original: Starry Eyes
Ano Lançamento: 2014 (Estados Unidos)
Dir: Kevin Kölsch e Dennis Widmyer
Elenco: Alex Essoe, Amanda Fuller, Noah Segan

ORÇAMENTO: —
NOTA: 7,0

Por Éder de Oliveira

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