Sol a Pino, um sci-fi afrofuturista produzido na Bahia
Notícias

Sol a Pino, um sci-fi afrofuturista produzido na Bahia

Cineflix Shopping Park City Sumaré

Sol a Pino é um sci-fi afrofuturista que está, atualmente, em fase de desenvolvimento. Desta forma, este projeto mostra que o Cinema Brasileiro também conta com roteiros que mesclem fantasia, terror e ficção científica.

Sócia fundadora da produtora Saturnema Filmes, a cineasta Ana do Carmo já acumula mais de 20 premiações nacionais e internacionais, resultado de suas produções.

É revolucionário realizar o sonho dos nossos ancestrais. Entender que o cinema de gênero também é pra pessoas como eu foi essencial para alçar novos voos e prospectar futuros pra minha carreira que eu nunca imaginei possíveis. Além da liberdade criativa, o que mais amo no meu trabalho com o afrofuturismo, a fantasia e o terror é a possibilidade de transformar o ordinário em extraordinário. E foram esses gêneros que me ajudaram a encontrar a minha voz, minha assinatura e minha identidade enquanto artista“, explica Ana do Carmo.

Sol a Pino
Ana do Carmo: Crédito Carolina Guerreiro – Sol a Pino

Mais detalhes até chegar a Sol a Pino

A paixão pelo cinema de gênero começou ainda na infância. Um dos meus primeiros contatos foi através da série de animação Cyberchase.

Meu pai é cinéfilo e lembro da gente sempre maratonando De Volta Para o Futuro, E.T. e Matrix. Sempre que ele ia pra rua, voltava com um DVD pirata que ele comprava na Avenida Sete aqui em Salvador. Perdi as contas de quantas vezes assisti “O Auto da Compadecida” na Sessão da Tarde, que é cinema de gênero puro com direito a faroeste, aventura e vida pós morte. O cinema de gênero sempre esteve presente na minha vida e a cultura pop me formou enquanto cinéfila e cineasta. Quando eu entrei na faculdade e tive a oportunidade de fazer meu primeiro filme, de início não tava nos planos fazer cinema de gênero, mas na ilha de edição acabei incorporando de forma muito orgânica elementos do suspense. E desde que o cinema de gênero me encontrou, a gente nunca mais se desgrudou“, relembra.

Você não pode copiar o conteúdo desta página