Santos e Demônios, um drama poderoso e pouco conhecido

Santos e Demônios

Caso Santos e Demônios conseguisse a fluidez presente no terceiro ato, sua nota seria melhor. O roteiro vai e volta no tempo, contando a vida de Dito, seus traumas, família desconectada, perdas, amigos sem perspectivas futuras e, enfim, retrata jovens desconexos da sociedade. Mas, a percepção do protagonista o manda embora do bairro, lhe dando a oportunidade de viver como escritor. Logo depois de anos afastado, volta para reencontrar seu passado.

Robert Downey Jr. (Homem de Ferro) nos brinda com uma interpretação bastante genuína, com muita representatividade em olhares e gestos. Shia Labeouf (Transformers) é a versão jovem e bastante explosiva de Dito, mas que não esconde que tomou muita ‘porrada da vida’. E é numa das cenas com Chazz Palminteri que o astro crava seu nome entre uma das grandes revelações hollywoodianas dos últimos tempos.

A fotografia sempre opaca, pálida e propositalmente envelhecida, nos mostra que os alicerces estão diferentes naquela redondeza e que algumas cicatrizes antigas nunca se fecharam completamente.

Na estreia cinematográfica, o diretor Dito Montiel empolga, trazendo boas expectativas para seus filmes futuros. Santos e Demônios pode não ser essencial, mas tem ritmo na medida certa, como poucos dramas nos dias de hoje.

NOTA: 7,5
ORÇAMENTO: —

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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