Quase Deuses: excelente drama que poderia ter saído para o cinema
Hollywood ama esquecer alguns atores e atrizes talentosos e com potencial dramático incrível. Vejam, por exemplo, Barry Pepper, que estrelou O Resgate do Soldado Ryan e convenceu, apesar da persona de Tom Hanks chamar mais atenção, fez também Desafio no Ártico, fabuloso conto sobre esperança e fé e 3 Enterros, onde, junto com Tommy Lee Jones, molda um western moderno. Mos Def (16 Quadras) é outro nitidamente ignorado, mas neste Quase Deuses, prova não ficar devendo em nada a um Don Cheadle, por exemplo.
Junte ele com Alan Rickman (Sweeney Todd – O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet), como médico impulsivo e, ao mesmo tempo bondosoe teremos a alma do projeto. Ao mesmo tempo, a direção é pontual e a fotografia, levemente esbranquiçada no primeiro ato, nos coloca dentro daquelas salas.
Viajamos aproximadamente 40 anos – em segundo plano há a 2ª Guerra Mundial, importantes revoluções e etc. – e o cuidado com as locações fica evidente. Um dos adendos está no fraco tratamento dado à maquiagem do terceiro ato, onde mesmo passando várias décadas ninguém parece envelhecer.
Até mesmo os costumeiros clichês (presentes nessas obras desde quando o cinema nasceu), são categoricamente driblados ou passam diante de nós sutil e elegantemente. Obra agradabilíssima, inspirada num fato real.
Sinopse de Quase Deuses
Vivien Thomas sonha ser médico e luta contra meio mundo para realizar tal meta, o problema está na discriminação racial sofrida por ele. Consegue então uma proeza inacreditável para época, ou seja, salva um garoto de uma rara doença, com a ajuda do mentor Alfred Blalock.
NOTA: 8,0
ORÇAMENTO: —
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