Críticas
Pecadores | Vale a pena assistir?

Pecadores é o quarto projeto da dupla Michael B. Jordan e Ryan Coogler. Antes deste vimos Fruitvale Station – A Última Parada, Creed – Nascido para Lutar e Pantera Negra. Neste caminho, houve um processo de amadurecimento de ambos até chegarmos nessa obra prima contemporânea, que mescla fatores históricos, blues e terror. Lembrando que, para uma experiência mais completa, é válido ir aos cinemas sabendo o mínimo possível.
E antes de embarcarmos no filme, propriamente dito, preciso dizer que este trailer – finalmente – não revelou absolutamente nada além do que deveria. Parece pouco, mas atualmente precisamos destacar esse tipo de iniciativa.
O astro interpreta os irmãos gêmeos Elijah Smoke e Elias Smoke, que voltam para sua cidade natal, o Mississipi segregado de 1930, após um tempo em Chicago. Dentro das malas trazem o dinheiro roubado de Al Capone e decidem comprar um terreno de um sujeito da Klu Klux Klan e abrir um espaço onde a comunidade negra da região possa ser livre, ao menos por algumas horas.
Coogler traz uma eficiência impressionante na captura de cada batida, seja do blues clássico ou de batidas mais atuais. Assim, as canções também se transformam em personagens, pois expõem sentimentos e desejos de cada um dos personagens (a vontade é de sair do cinema e colocar a trilha sonora logo depois). Há, ainda, a melhor sequência de 2025, até o momento, onde captura-se o passado, o presente e o futuro, em uma montagem espetacular.
Pecadores não é sobre vampiros… mas sobre a sociedade racista
Já disse várias vezes que centenas de filmes de terror devem ser vistos além da superficialidade e dos sustos. Pecadores entra nessa lista, já que está carregado de críticas sociais relevantes ainda hoje. A Klu Klux Klan, por exemplo, não tem mais a força de antes, mas ainda há racistas e supremacistas e negros que sofrem diariamente todo tipo de preconceito, ou seja, houve evolução, mas há muito o que ser conquistado ainda.
Desta forma, as mais de duas horas precisam ser delineadas com tons mais calmos no primeiro ato, dando espaço para que o espectador se importe com cada um dos coadjuvantes e, claro aos protagonistas (suas paixões, medos, trejeitos e etc.), para que a faísca de tensão se propague, até o clímax insano e perspicaz.
Miles Canton tem uma voz sublime e, segundo algumas entrevistas que assisti, é ele mesmo cantando em suas sequências. A fotografia é um show a parte, com os pores do sol mais delicados dos últimos anos e o trecho final, é um sonoro aviso de que a comunidade negra tem força e seguirá sua luta contra tudo e contra todos por uma igualdade necessária, pois se até hoje venceram esses vampiros carniceiros, não será agora que desistirão.
Onde assistir Pecadores?
- O filme está nos cinemas de todo país
Sinopse de Pecadores
Irmãos gêmeos voltam à sua cidade natal com o objetivo de reconstruir a vida e apagar um passado conturbado. Esses acontecimentos, porém, voltam a atormentá-los quando uma força maligna passa a persegui-los, trazendo para a superfície medos e traumas. Esse mal busca tomar conta da cidade e de todos os cidadãos, obrigando-os a lutar para sobreviver. Mais do que isso, terão que lidar com as lendas e os mitos ameaçadores que podem estar por trás desse terror.
Nota Cinema e Pipoca: ★★★★★
Título Original: Sinners
Ano Lançamento: 2025 (Estados Unidos)
Dir: Ryan Coogler
Elenco: Michael B. Jordan, Andrene Ward-Hammond, Miles Caton, Saul Williams, Jack O’Connell, Tenaj L. Jackson, Aadyn Encalarde
Curiosidades de Pecadores
- Ryan Coogler citou Um Drink no Inferno (1996) e Prova Final (1998) como grandes influências para o filme.
- Christopher Nolan e Emma Thomas ajudaram Coogler com o uso de câmeras de filme de 65 mm em Pecadores.
- O filme foi inspirado no tio falecido de Coogler, James, que vivia no Mississippi e amava blues.
- Miles Caton chamou atenção de Coogler com uma audição feita no escuro — o que acabou se tornando parte do estilo visual do personagem.
- Ludwig Göransson, compositor de longa data de Coogler, se conectou ao blues por influência de seu pai sueco.
- Coogler afirmou que quis criar um filme “como uma refeição completa”, com começo, meio e fim, sem intenção de fazer uma sequência.
- A perda de familiares enquanto gravava outros filmes impactou profundamente Coogler e influenciou o tom emocional de Pecadores.
- Jack O’Connell topou o projeto após ler o roteiro uma única vez — encantado por cantar música folclórica irlandesa.
- Delroy Lindo não viu o roteiro de Pecadores como um filme de terror, mas como um drama sobre comunidades se voltando contra si mesmas.
- Essa é a estreia de Miles Caton no cinema.
- O episódio “Os Últimos Ritos de Jeff Myrtlebank” de Além da Imaginação foi uma influência direta na história.
- É apenas o segundo filme de terror com classificação R filmado com câmeras IMAX, depois de Não! Não Olhe! (2022).
- O elenco enfrentou calor intenso em Nova Orleans.
- Os personagens Smokestack têm nome inspirado na música “Smokestack Lightnin’” de Howlin’ Wolf.
- Um dos espíritos invocados é um dançarino da Ópera de Pequim, sugerido pelo ator Bo Chow.
- Cenas marcantes usam a proporção de tela 1,43:1 para enfatizar momentos importantes, como batalhas e performances.
- Coogler se inspirou tanto em blues quanto em Metallica — especialmente na estrutura da música “One”.
- O filme foi inicialmente chamado de Grilled Cheese, comparando seu estilo com algo simples, porém satisfatório.
- Uma viagem ao Delta do Mississippi reforçou o desejo de Coogler de homenagear a cultura negra com uma estética grandiosa.
- Inicialmente previsto para março, o filme foi adiado para abril por conta da escassez de laboratórios de revelação analógica.
Críticas
Os Garotos Perdidos 2 – A Tribo | Resenha | Vale a pena assistir?

Vinte e um anos depois do lançamento de Os Garotos Perdidos (1987), dirigido por Joel Schumacher que capturou com estilo e ousadia o espírito rebelde da juventude oitentista, chega ao público uma continuação inesperada — e desastrosa. Os Garotos Perdidos 2 – A Tribo tenta, sem sucesso, ressuscitar a franquia. Contudo, o problema é que, ao tentar modernizar e “reinventar” o conceito original, o longa acaba traindo suas próprias raízes — e entregando um produto que beira a paródia involuntária.
Dirigido por P.J. Pesce (Um Drink no Inferno 3), tem cara de “fita de segunda prateleira”, principalmente porque foi lançado sem passar pelas salas de cinema. Ao invés de mergulhar no subtexto adolescente, a continuação aposta em um roteiro raso, personagens descartáveis e um desfile de clichês datados — e nem sequer os vampiros conseguem se salvar da mediocridade geral.
Problemas com o vilão e com o protagonista de Os Garotos Perdidos 2 – A Tribo
Shane, este novo vilão interpretado por Angus Sutherland – meio-irmão de Kiefer Sutherland -, não tem a menor ameaça ou presença em cena, compensando a falta de carisma com caras e bocas que variam entre o exagerado e o ridículo.
O protagonista Chris é um capítulo à parte. Interpretado por um Tad Hilgenbrink apático, o personagem é tão desinteressante que faz Jason Patric (Michael, do original) parecer um ator do calibre de Gene Hackman — e isso não é exagero. Nicole, por sua vez, é colocada como o típico “interesse romântico em perigo”, sem qualquer desenvolvimento ou importância real.
O retorno de Corey Feldman como Edgar Frog, caçador de vampiros, poderia ser um ponto alto para os fãs. Mas mesmo esse respiro nostálgico é desperdiçado. Feldman aparece apenas na segunda metade, armado com uma metralhadora de bexigas de água benta e um chicote de alho (!), em uma tentativa frustrada de equilibrar humor e ação. Essa caracterização se transforma aqui em uma caricatura sem graça, que serve mais para o alívio cômico involuntário do que para realmente salvar o dia.
O gore até aparece em boas doses — e é verdade que ver o lendário Tom Savini (o mestre dos efeitos práticos de horror) perder a cabeça para os vampiros pode arrancar um sorriso dos fãs — mas esse brilho se apaga rapidamente. Os vilões não são assustadores, e a direção de Pesce insiste em mostrá-los como bad boys surfistas.
Os Garotos Perdidos 2 – A Tribo, sua estética esquisita e nada além disso
A estética também é confusa: a fotografia escura e a direção de arte pobre fazem o longa parecer um episódio genérico de série sobrenatural dos anos 2000. Há, no entanto, um ou outro momento de autorreferência que funciona. Em uma cena, por exemplo, uma personagem sugere assistir Os Goonies, e os adolescentes não fazem ideia do que é. Uma piada que só funciona porque Corey Feldman, o eterno “Bocão”, está em cena.
O que talvez mais incomode em Os Garotos Perdidos 2 – A Tribo é o quanto ele parece desconectado do espírito do filme original. Enquanto Schumacher explorava temas como a tentação da juventude eterna, o conflito entre responsabilidade e rebeldia, e até a metáfora sobre a entrada na vida adulta, Pesce entrega um produto genérico e sem alma.
No fim das contas, Os Garotos Perdidos 2 – A Tribo não consegue ser uma homenagem digna, nem uma continuação válida, muito menos um reboot interessante. É apenas mais um produto diluído, lançado com o intuito de capitalizar em cima de um nome conhecido, mas sem entender o que tornou esse nome importante em primeiro lugar. Mesmo com a promessa de um terceiro capítulo, é difícil dizer se vale a pena seguir em frente.
Porque, honestamente? Quando os créditos subiram, a única coisa que pensei foi: “Isso matou mais do que vampiros. Matou a minha vontade de continuar.”
Onde assistir Os Garotos Perdidos 2 – A Tribo
O filme está disponível na Apple TV e Prime Video para aluguel e compra.
Sinopse do Os Garotos Perdidos 2 – A Tribo
A continuação do clássico filme de terror cult nos leva de volta à conhecida e sombria cidade do surfe de Santa Carla, onde surfistas vampiros rapidamente derrotam qualquer um que tente invadir seu território.
Nota: ★½
Título Original: Lost Boys: The Tribe
Ano Lançamento: 2008 (Estados Unidos)
Dir: P. J. Pesce
Elenco: Tad Hilgenbrink, Angus Sutherland, Autumn Reeser, Gabrielle Rose, Corey Feldman, Shaun Sipos, Merwin Mondesir
Curiosidades Os Garotos Perdidos 2 – A Tribo
1- Corey Feldman inicialmente hesitou em retornar como Edgar Frog, mas mudou de ideia quando foi oferecido um papel maior na história.
2- Corey Haim e Corey Feldman são os únicos membros do elenco original a retornar.
3- O homem sem camisa tocando saxofone no início do filme é uma homenagem direta ao original de 1987, que tinha uma cena icônica parecida.
4- Era para Os Garotos Perdidos 2 – A Tribo ser um remake.
5- A HQ chamada Lost Boys: Reign of Frogs, é um prelúdio e explora eventos entre o filme original e esta sequência.
6- Após o sucesso da série The Two Coreys (2007), os produtores decidiram dar mais destaque a Corey Feldman e Corey Haim. No entanto, o papel de Haim foi reduzido a uma breve participação devido à recaída do ator com drogas.
7- Antes de Os Garotos Perdidos 2 – A Tribo, outras três ideias de sequência foram consideradas. Entre elas: um prelúdio focado em David (personagem de Kiefer Sutherland), um filme chamado The Lost Girls e outro intitulado Lost Boys: Devil May Cry.
8- Durante as filmagens, Feldman e Haim também estavam gravando o reality show The Two Coreys para o canal A&E, mas por questões de segurança, a equipe de TV não pôde filmar no set do longa.
9- Assim como o original, Os Garotos Perdidos 2 – A Tribo tem ligação com a família Sutherland: o primeiro filme teve Kiefer Sutherland como David, e o segundo trouxe Angus Sutherland, como Shane, o novo líder vampiro.
10- Uma cena mostra a Tia Jillian trazendo o DVD de Os Goonies para os sobrinhos, uma referência direta a Corey Feldman, que interpretou “Bocão” no clássico de 1985.
Críticas
Filme Os Garotos Perdidos | Resenha | Vale a pena assistir?

Antes de vampiros brilharem no sol e recitarem poesia sofrida, eles usavam mullets, jaquetas de couro, andavam de moto e, acima de tudo, metiam medo. O filme Os Garotos Perdidos, dirigido por Joel Schumacher, carrega o DNA completo dos anos 80, com rebeldia juvenil, visual estilizado e trilha sonora de respeito.
Lançado em 1987, o longa não tenta ser um tratado profundo sobre o vampirismo. Pelo contrário: ele abraça o exagero, o gore, a irreverência e o estilo MTV com orgulho. O ritmo pode começar mais lento, mas é só os sugadores serem apresentados que este banquete divertidíssimo se escancara.
Kiefer Sutherland, com sua presença magnética e olhar gélido, rouba a cena como o líder vampiro David, ao contrário de Jason Patric e suas caras e bocas um tanto irritantes. E se você cresceu assistindo Os Goonies ou Conta Comigo, vai adorar rever Corey Feldman como um caçador de vampiros precoce e fanático por quadrinhos, no papel que talvez seja o auge de sua carreira antes dos escândalos pessoais.
Efeitos práticos no filme Os Garotos Perdidos
Aqui não há nada de CGI exagerado: os efeitos são práticos, muitas vezes improvisados — o que dá uma honestidade visual que falta em muitos blockbusters modernos. E para um projeto exibido na Sessão da Tarde, o sangue escorre com gosto, como diria Getro.
Na superfície é apenas um suspense oitentista, nas entrelinhas, temos um retrato da juventude da época — rebelde, inconsequente, corajosa. É uma crítica velada à influência de más companhias, ao medo de crescer e à tentação de viver para sempre (mesmo que como um morto-vivo com sede de sangue).
Mesmo datado em certos aspectos, o filme envelheceu com total dignidade. Pode não agradar quem espera o terror de shopping center atual, com aquela hiperatividade desesperada, mas é o produto de um tempo, com uma pitada de sangue. Outras duas sequências foram feitas, mas nenhuma com a diversão desta aqui.
Onde assistir filme Os Garotos Perdidos
O filme está disponível na Apple TV para aluguel e compra.
Sinopse do filme Os Garotos Perdidos
A história acompanha Michael e Sam, dois irmãos que se mudam com a mãe para Santa Carla, uma cidade litorânea na Califórnia infestada de… vampiros. A trama parece simples, quase trivial, mas é justamente essa estrutura básica que permite o filme explorar melhor seus personagens e construir um universo carismático e misterioso.
Nota: ★★★★
Título Original: The Lost Boys
Ano Lançamento: 1987 (Estados Unidos)
Dir: Joel Schumacher
Elenco: Corey Haim, Kiefer Sutherland, Jason Patric, Corey Feldman, Jami Gertz, Alex Winter, Jamison Newlander, Brooke McCarter
Curiosidades do filme Os Garotos Perdidos
1- Santa Cruz já foi chamada de “A Capital Mundial dos Assassinatos”, pois, nos anos 1970, houveram 28 assassinatos cometidos por três serial killers diferentes em apenas 30 meses. A cidade serviu de inspiração para a fictícia “Santa Carla”, onde se passa no filme Os Garotos Perdidos.
2- A loja de quadrinhos Atlantis Fantasyworld existe de verdade, e seu proprietário, Joe Ferrara II, ainda possui a edição original do quadrinho fictício Vampires Everywhere, lido por Sam no filme — assinada por todo o elenco.
3- Primeira vez que Corey Haim e Corey Feldman atuaram juntos.
4- O sangue usado nas cenas do filme tinha glitter, para dar um efeito mais brilhante e sobrenatural. Corey Haim disse que ele era “mais viscoso que o sangue falso normal”.
5- A cada verão, o filme Os Garotos Perdidos é exibido gratuitamente no Santa Cruz Beach Boardwalk, onde foi filmado.
6- O saxofonista musculoso da praia, Tim Cappello, fez parte da banda de Tina Turner nos anos 80 e também apareceu no clipe de “One of the Living”, da trilha sonora de Mad Max: Além da Cúpula do Trovão.
7- A banda Echo & The Bunnymen regravou “People Are Strange” especialmente para o filme, substituindo a versão original dos The Doors.
8- A personagem Lucy foi nomeada em referência a Lucy Westenra, do clássico Drácula, de Bram Stoker.
9- A locadora de Max no filme tem uma cópia do filme Os Goonies, de 1985 — uma referência ao ator Corey Feldman, que participou dos dois longas.
10- Corey Feldman quase foi demitido do filme, após aparecer drogado no set. Schumacher o dispensou, mas o recontratou no dia seguinte depois de um pedido de desculpas e promessa de profissionalismo.
11- O filme foi rodado em apenas 21 dias, de 2 a 23 de junho de 1986.
Críticas
O Rei do Show | Resenha | Vale a pena assistir?

Demorei muito para assistir a O Rei do Show, um musical estrelado por Hugh Jackman (Logan) e dirigido por Michael Gracey (Better Man – A História de Robbie Williams). O projeto é baseado na história real de P. T. Barnum, showman e empresário do ramo do entretenimento que, além disso, fundou o circo Ringling Bros. e Barnum & Bailey Circus.
Além do eterno Wolverine, o elenco tem pesos pesados, como Zac Efron, Zendaya, Michelle Williams e Rebecca Ferguson. O acerto principal, e que enche os olhos do público, está nos figurinos, em algumas músicas e na criação, por exemplo, dos picadeiros e da parte interna do teatro. Ao sairmos e olharmos para a cidade, tudo parece artificial e o refino técnico dos prédios, das montanhas e do trem, que passa, vez ou outra, não condiz com o restante.
Aliás, falando em efeitos especiais, não posso deixar de citar as interações de Charles Stratton (personagem de Sam Humphrey) com os animais. Num projeto de mais de US$ 80 milhões de dólares, seria possível gerar algo mais decente – Godzilla – Minus One, por exemplo, fez tudo aquilo com orçamento muito menor.
O Rei do Show poderia ser um filme de maior duração
Na maioria das vezes eu cito que um projeto deveria ter uma duração menor. Contudo, desta vez, creio que seja o contrário. Com apenas 105 minutos, o roteiro de Jenny Bicks (Rio 2) e Bill Condon (Chicago) é apressado e não dá tempo para o espectador se importar com ninguém. Nos primeiros 30 minutos já sabemos tudo sobre a família do protagonista, ele convence todas as pessoas a participarem do seu show, adquire o prédio, monta os banners para colocar na cidade e pronto!
É como se, na vida dele, tudo fosse simples e sem dificuldades. Quer mais? Em 90% do filme, P. T. Barnum é gente boa. Contudo, há uma virada e ele se transforma em um ‘babaca’. Todos os funcionários ficam chateados, ele se separa da esposa, mas em 5 minutos, como é de costume aqui, o final feliz acontece e todos cantam dentro do picadeiro. Resultado? Na subida dos créditos você já esqueceu boa parte do que acabou de ver.
Onde assistir O Rei do Show
O filme está disponível na Disney+.
Sinopse de O Rei do Show
Celebra o nacimento do mundo do entretenimento e mostra a vida do visionário que fez dum espectáculo uma sensação mundial.
Nota: ★★½
Título Original: The Greatest Showman
Ano Lançamento: 1992 (Estados Unidos)
Dir: Michael Gracey
Elenco: Hugh Jackman, Michelle Williams, Zac Efron, Rebecca Ferguson, Zendaya, Austyn Johnson, Cameron Seely, Keala Settle, Sam Humphrey
Curiosidades de O Rei do Show
1- A personagem Jenny Lind, interpretada por Rebecca Ferguson, tem a voz cantada dublada por Loren Allred. Ferguson canta bem, mas como Lind era “a melhor cantora do mundo”, ela achou justo deixar a voz para uma profissional.
2- Hugh Jackman leu mais de 30 livros sobre P.T. Barnum para interpretá-lo.
3- Hugh Jackman queria fazer esse musical desde 2009! Foram 9 anos até ver o sonho virar realidade.
4- O filme só foi aprovado pela Fox depois que os compositores escreveram This Is Me durante um voo de 2 horas antes da reunião. A música foi indicada ao Oscar.
5- A personagem Anne Wheeler, vivida por Zendaya, foi inspirada em Miss La La, uma artista afro-alemã do circo no século 19.
6- Vários dos figurinos usados nas cenas de circo vieram diretamente dos acervos originais do Ringling Bros. e Barnum & Bailey Circus.
7- Hugh Jackman fez um workshop com os executivos da Fox logo após uma cirurgia de câncer de pele no nariz. O médico proibiu de cantar, mas ele não resistiu e mandou ver em From Now On. Resultado: o nariz começou a sangrar no meio da performance.
8- Mesmo sem cantar oficialmente em O Rei do Show, Ferguson teve que apresentar a música ao vivo para centenas de figurantes e equipe. Foi só com o apoio de Hugh Jackman que ela conseguiu se soltar.
9- As gêmeas asiáticas são inspiradas em Chang e Eng Bunker, irmãos siameses reais nascidos na Tailândia.
10- Zac Efron disse que o beijo com Zendaya em O Rei do Show foi o melhor da carreira. Mas em outra entrevista, ele brincou dizendo que o preferido foi com Dwayne Johnson em Baywatch.
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