Quando vi o primeiro trailer de Passageiros me empolguei, pois, os efeitos especiais eram caprichados e a presença de Jennifer Lawrence e Chris Pratt sempre agrada nossos olhos. A ideia parecia boa e o diretor norueguês Morten Tyldum tinha como trabalho anterior o ótimo ’O Jogo da Imitação’.
Ao entrar na sessão, notei que este projeto era um dos projetos mais genéricos de ficção científica dos últimos tempos, pois já vimos um balé no espaço muito mais singelo em ‘Wall-E’, um conflito interno de um homem solitário muito mais angustiante em ‘Lunar’ e um desfecho muito mais agradável em ‘Perdido em Marte’.
A paixão de James Preston por Aurora é determinada, primeiramente por uma vontade de ter uma pessoa ao seu lado e fortalecido pela personalidade da garota, que parece ter as mesmas características que a própria atriz fora dos holofotes. Com tonalidades esbranquiçadas em sua fotografia e corredores e salas com design ovalado, ‘Passageiros’ é um típico sci-fi para o povão.
Quando dois passageiros acordam antes do tempo planejado, durante uma viagem espacial que ainda durará 90 anos para chegar ao destino, a sanidade deles será testada e ainda deverão correr contra o tempo para solucionar um problema na nave, que coloca em risco suas vidas e a das outras 5000 pessoas que ainda estão dormindo.
Resvalando em algumas questões bíblicas, como o fato de serem Adão e Eva do lugar (muito bem colocado por um casal de amigos que também assistiram ao filme), tendo na presença do robô Arthur, interpretado por Michael Sheen, o alívio cômico e expondo os corpos perfeitos dos protagonistas, o roteiro de Jon Spaihts prova que este será um filme esquecível a estrear em 2017.
Título Original: Passengers
Ano Lançamento: 2017 (Estados Unidos)
Dir: Morten Tyldum
Elenco: Jennifer Lawrence, Chris Pratt, Michael Sheen, Laurence Fishburne, Andy García
ORÇAMENTO: —
NOTA: 6,5
Por Éder de Oliveira