Críticas

PARANORMAN

paranorman

Com a massificação das animações, os estúdios perceberam que tal gênero pode ser um bom subterfúgio não só para o público jovem, mas também para os adultos. Isso já foi visto em SHREK, MARY E MAX – UMA AMIZADE DIFERENTE e neste PARANORMAN, que não polpa referência aos clássicos do terror como SEXTA FEIRA 13, A HORA DO PESADELO e ao universo dos zumbis criado por George Romero.

Usando o stop-motion e dando aos personagens características bastante cartunescas, os diretores CHRIS BUTLER e SAM FELL, montam um quebra-cabeças que trata de temas como culpa, perdão e solidão sem parecerem demasiadamente clichês, além de filmarem seqüências que poderão ser bastante assustadoras (um cérebro é esmagado logo no início), dependendo da idade do espectador.

A personalidade dos coadjuvantes também são pontuadas na década de oitenta, a garota com corpo perfeito, o fortão desprovido de inteligência e o gordinho nerd.
Mesmo assim, existem pontos específicos da trama que a deixam extremamente oscilantes, principalmente quando os pais de Norman aparecem.

Norman é um garoto que fala com os mortos e é taxado de louco pelos que vivem ao seu redor. Um dia, seu tio conta a ele sobre um ritual que protegeria sua cidade de uma maldição jogada por uma bruxa. O garoto tenta ajudar, mas algo da errado e os mortos levantam de seus caixões e vão assombrar os moradores.

Divertido e empolgante, PARANORMAN pode não ser tão brilhante quanto os filmes da Pixar, mas merece a indicação ao Oscar por ter a coragem de trazer o clima gore.
Apesar de achar pouco provável que isso ocorra, mas valeria a pena revermos Norman em uma continuação, daqui alguns anos!

Título Original: ParaNorman
Ano Lançamento: 2012 (Estados Unidos)
Dir: Chris Butler, Sam Fell
Vozes: Kodi Smit-McPhee, Leslie Mann, Anna Kendrick, John Goodman, Casey Affleck, Jodelle Ferland, Bernard Hill, Christopher Mintz-Plasse

NOTA: 7,5
ORÇAMENTO: 80 Milhões Dólares

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