A força e a determinação das mulheres são celebradas na animação Oxum-Osun – O poder feminino. E o pré pré-lançamento será hoje (22), às 20 horas, no Cineclube Terracota, localizado na Avenida Santa Isabel, 518 – Barão Geraldo, em Campinas. Além disso, a apresentação é gratuita e aberta ao público. A animação conta com produção da Primavera Filmes em parceria com a Fazenda Produções Culturais. Ao mesmo tempo, integra o Projeto Animafro, cujo objetivo é celebrar a cultura afro-brasileira através da técnica da animação.
Oxum-Osun – O poder feminino terá exibição online em outras duas ocasiões. Portanto, o projeto prevê a distribuição gratuita de um livreto com o mesmo título da animação, voltado para o público infantojuvenil, entidades culturais e privadas sem fins lucrativos, e bibliotecas públicas. A obra, escrita por Cristina Astolfi Carvalho, oferece informações sobre o projeto, além de conteúdos educativos e informativos relacionados ao tema da animação.
O Projeto Animafro, então, visa difundir as histórias afro-brasileiras por meio da linguagem audiovisual. A animação recebeu financiamento pelo Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC) e realizada pela Primavera Filmes em parceria com a Fazenda Produções Culturais.
Sinopse de Oxum-Osun – O poder feminino
A produção reconta um mito de Oxum desde o início dos tempos. Sendo uma iabá, orixá feminina, Oxum não aceitou a atitude machista dos borós, os orixás masculinos. Então, segundo a história, quando todos os orixás chegaram à Terra, os borós realizavam reuniões fechadas, excluindo as iabás. Oxum, inconformada com a situação, decidiu ensinar uma lição aos borós, demonstrando sua força e a importância de sua voz.
Célia Harumi, diretora geral do projeto, explica que a animação aborda temas como a valorização da mitologia afro-brasileira, bem como questões de gênero por meio de elementos lúdicos. “A riqueza estética africana é apresentada ao público através dos recursos visuais, que encantam e dão forma às visões originais e criativas da mitologia afro-brasileira”, destaca Célia.