O SEQUESTRO DO METRÔ 123
Os diálogos poderiam avacalhar todo o roteiro de Brian Helgeland, mas são eles que dão veracidade e o tom sagaz durante toda projeção, principalmente nas frases clichês e bem humoradas de Ryder. A câmera ágil, repete alguns deslizes vistos em ‘Dejá-Vu’, mas Scott usa a ambientação soturna e obscura dos metrôs para proliferar todo suspense necessário e segura os espectadores nestas ocasiões.
Tentando se livrar do fiasco chamado ‘Transformers – A Vingança dos Derrotados’, John Turturro está tão contido que, às vezes, passa a impressão de deslocamento, já Luis Guzmán (‘Sim, Senhor’) traz naturalidade ao personagem. Já esperávamos aquele tipo de trilha sonora com batidas black manjadas e cansativas e alguns vestígios do eterno medo norte-americano pós 11/9, coisas fáceis de antecipar.
Um dos metrôs de Nova York é sequestrado e Walter Garbar, um dos controladores, é obrigado a agir como negociador. A polícia tem uma hora para entregar-lhes 10 milhões de dólares ou então matarão um a um dos reféns, por cada minuto de atraso.
O terço final é cansativo e o diretor quase perde a mão nas exageradíssimas perseguições pelas ruas movimentadas da cidade, mas entrem neste clima absurdo e descontrolado e terão uma boa sessão pipoca para o fim de semana.
NOTA: 7,0
ORÇAMENTO: 100 Milhões de Dólares
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