O terror argentino O Mal que nos Habita fez barulho não só nos festivais, mas também nas salas de cinema que foi exibido. Dirigido por Demián Rugna, o mesmo do razoável Aterrorizados, trata a possessão demoníaca de forma diferenciada… e é o grande trunfo destes 100 minutos.
Quando o mal aparece, não há explicações. Contudo, compreendemos pelos diálogos que o ‘tinhoso’ já pairava e já era conhecido – e temido – pelos poucos moradores da região. Ao longo do primeiro ato temos pelo menos duas cenas de gelar a espinha, que são extremamente violentas (sem contar a maquiagem de um dos personagens, que dá nojo).
Em certo momento a dupla de protagonistas sai da fazenda onde moravam e decidem ir para a cidade e salvar a família (ou o que restou dela), depois que o plano para se livrarem daquele mal falha.
O Mal que nos Habita perde força no final
Ezequiel Rodriguez mostra desenvoltura no papel de Pedro, assim como Demián Salomón como Jimi (que é escanteado em certo trecho de O Mal que nos Habita). O problema é que Rugna vai emburrecendo Pedro em certas ocasiões.
Não há tanto interesse em discutir sobre religião e religiosidade, mas todos aqueles que aqui estão têm demônios internos que, mais cedo ou mais tarde, irão aparecer. Enfim, com desfecho pessimista – mesmo que aquém do que esperava -, incorpora o quão a sociedade é destrutiva e cruel, além de prova que algo assim jamais seria possível em Hollywood.
Onde assistir O Mal que nos Habita?
- Stream: Netflix
Sinopse de O Mal que nos Habita
Dois irmãos encontram um homem infectado pelo demônio prestes a dar à luz ao próprio mal. Na tentativa de se livrar desse homem, os irmãos acabam ajudando a desencadear o próprio inferno.
Nota Cinema e Pipoca: ★★★½
Título Original: Cuando acecha la maldad
Ano Lançamento: 2023 (Argentina)
Dir: Demián Rugna
Elenco: Ezequiel Rodríguez, Demián Salomón, Silvina Sabater, Luis Ziembrowski, Marcelo Michinaux, Emilio Vodanovich, Paula Rubinsztein
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