O Gato, estrelado por Mike Myers
Ou estou ficando velho e a idade afetando meus gostos ou O Gato é realmente ruim e sem noção. A produção, do desconhecido Bu Welsh, traz tons cartunescos, lembrando bastante os desenhos animados da Hanna Barbera. Portanto, utiliza cores ofuscantes, ritmo frenético e atuações carregadas.
O protagonista da vez é Mike Myers (Austin Powers – O Agente ‘Bond’ de Cama). Ele está coberto por toneladas de maquiagens que não escondem seu humor “pastelônico” e irritante.
Se o filme vale para alguma coisa, é para provar, novamente, a grande habilidade de Dakota Fanning (Guerra dos Mundos) em diversos gêneros e, por causa dela, o programa não é cem por cento desprezível.
Se O Grinch foi uma bomba sem precedentes envolto num roteiro descabível, coadjuvantes medonhos e clichê até o último fio de cabelo, O Gato segue esse mesmo caminho, testando a paciência dos espectadores e jogando efeitos especiais sem qualquer significado. Descartável, bobo e sem graça.
NOTA: 3,0
ORÇAMENTO: 109 Milhões de Dólares
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