Falar de ‘O Exterminador do Futuro – A Salvação’ sem citar o nome de James Cameron seria uma heresia tremenda, pois todas suas psicodelias, imaginações futuristas e muita coisa deste novo roteiro (escrito por John D. Brancato e Michael Ferris, com uma “mãozinha” de Jonathan Nolan) foram expandidas ou criadas por ele nos dois primeiros episódios. A trama se encaixa relativamente bem nas anteriores e a visão pessimista continua lá, porém McG (‘As Panteras – Detonando’) é um diretor fraco e não se desvencilha dos cacoetes do cinemão norte-americano.
Se dependesse única e exclusivamente dele, o blockbuster seria uma bomba sem precedentes, mas Christian Bale (‘Batman – O Cavaleiro das Trevas’) e Sam Worthington (‘Avatar’) travam uma batalha interessante, diluindo certos exageros do diretor. Outro ponto positivo vai para os efeitos especiais, tratado de maneira fantástica pela equipe técnica, tendo poucas falhas perceptíveis.
O ano é 2018, a Terra foi devastada pela Skynet e seus robôs destruidores, mas ainda há homens e mulheres lutando para reconquistar o espaço que um dia foi nosso. John Connor também está nessa guerra e é considerado por muitos como o Messias e, juntamente com a resistência, tenta aniquilar o ponto central dos exterminadores.
A participação especial de Arnold Schwarzenegger (digitalmente criado) e a presença da beldade Moon Bloodgood (‘Street Fighter – A Lenda de Chun Li’), só fazem a sessão ficar melhor e acabamos nos esquecendo do quão ruim McG é. O desfecho clichezão, maltrata nossos tímpanos com tantos diálogos imprestáveis, mas nessa altura, todo o espectador já deverá estar anestesiado pela ação ininterrupta e nem prestará atenção nesse pequeno detalhe.
NOTA: 6,5
ORÇAMENTO: 200 Milhões de Dólares
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