STAR WARS: EPISÓDIO VII – O DESPERTAR DA FORÇA

Star Wars 7

TEXTO SEM SPOILER

No último domingo fui para um dos shopping-centers de Campinas, me deparei com diversas pessoas com camisetas estampando o rosto de Darth Vader, Luke e todos os outros personagens e sabia que, desta vez, não ia ao cinema assistir a apenas um filme, iria participar de um grande evento que mexe com o sentimento de muitos cinéfilos há décadas.

J. J. Abrams era o diretor ideal para este recomeço, pois é um dos Midas atuais de Hollywood, entende sobre a arte do cinema e, principalmente, ama a cine-série. Suas cenas de ação enchem os olhos, principalmente porque não há nenhum efeito especial fora do lugar ou utilizado em excesso – como ocorreu no péssimo ‘O Ataque dos Clones’. Aliás, a mescla de CG e efeito prático é promissora.

Além da empatia dos novos protagonistas, dentre eles a jedi Rey (a linda Daisy Ridley, que tem uma primeira cena grandiosa, como se já quisesse dar ao espectador a real noção de sua coragem) e o ex-stormtrooper Finn (John Boyega), a reapresentação de Han Solo, Chewbacca e a Leia emocionam. Em relação ao vilão Kylo Ren, sua presença em cena e sua maldade são até maiores que a de Darth Vader, mesmo estando longe de ser icônico e inesquecível como seu avô, o problema é que Abrams erra o momento de tirar sua máscara e apresentá-lo ao público.

Luke Skywalker desapareceu.
Em sua ausência, a tenebrosa
PRIMEIRA ORDEM ascendeu das
cinzas do Império e não
descansará até que Skywalker,
o último Jedi, seja destruído.

Com o apoio da REPÚBLICA,
General Leia Organa lidera
uma corajosa RESISTÊNCIA.
Ela está desesperada para
encontrar seu irmão Luke e
receber a ajuda dele para
restaurar a paz e manter
a justiça na galáxia.

Leia enviou seu mais
experiente piloto em uma
missão secreta para Jakku,
onde um antigo aliado
descobriu uma pista sobre
o paradeiro de Luke….

Mesmo com equívocos, ‘O Despertar da Força’ tem mais qualidades que defeitos, com fotografia e cenários impecáveis – a luta de Rey com Kylo faz o espectador se segurar na poltrona – e uma apoteótica cena final deixará os fãs na expectativa do episódio VIII.

TEXTO COM SPOILER (CUIDADO!)

No último domingo fui para um dos shopping-centers de Campinas, me deparei com diversas pessoas com camisetas estampando o rosto de Darth Vader, Luke e todos os outros personagens e sabia que, desta vez, não ia ao cinema assistir a apenas um filme, iria participar de um grande evento que mexe com o sentimento de muitos cinéfilos há décadas.

J. J. Abrams era o diretor ideal para este recomeço, pois é um dos Midas atuais de Hollywood, entende sobre a arte do cinema e, principalmente, ama a cine-série. Suas cenas de ação enchem os olhos, principalmente porque não há nenhum efeito especial fora do lugar ou utilizado em excesso – como ocorreu no péssimo ‘O Ataque dos Clones’. Aliás, a mescla de CG e efeito prático é promissora.

Além do carisma dos novos protagonistas, dentre eles a jedi Rey (a linda Daisy Ridley, que tem uma primeira cena grandiosa, como se já quisesse dar ao espectador a real noção de sua coragem) e o ex-stormtrooper Finn (John Boyega), a apresentação de Han Solo, Chewbacca e a Leia emocionam. Em relação ao vilão Kylo Ren, sua presença em cena e sua maldade são até maiores que a de Darth Vader, mesmo estando longe de ser icônico e inesquecível como seu avô, o problema é que Abrams erra o momento de tirar sua máscara e apresentá-lo ao público – assim como fez com o monstro de ‘Super 8’.

O respeito do diretor para com George Lucas é visto em todos os 140 minutos, pois há situações e motivações tão parecidas com ‘Uma Nova Esperança’ que incomoda, pois vejamos, Rey pode ser comparado a Luke, Han Solo a Obi Wan, BB-8 a R2D2 (mesmo que o novo robô seja tão carismático quanto seu antecessor), Maz Kanta a Yoda, além da insistência do Império em criar Estrelas da Morte que sempre são destruídas com certa facilidade, só para citar alguns.

Luke Skywalker desapareceu.
Em sua ausência, a tenebrosa
PRIMEIRA ORDEM ascendeu das
cinzas do Império e não
descansará até que Skywalker,
o último Jedi, seja destruído.

Com o apoio da REPÚBLICA,
General Leia Organa lidera
uma corajosa RESISTÊNCIA.
Ela está desesperada para
encontrar seu irmão Luke e
receber a ajuda dele para
restaurar a paz e manter
a justiça na galáxia.

Leia enviou seu mais
experiente piloto em uma
missão secreta para Jakku,
onde um antigo aliado
descobriu uma pista sobre
o paradeiro de Luke….

A morte de Han Solo, que deveria ser muito sentida por conta da importância dele para o universo, passa muito rapidamente, assim como toda aquela situação e ambientação que nos remete a ‘O Império Contra-Ataca’.

Mesmo com equívocos, ‘O Despertar da Força’ tem mais qualidades que defeitos, com fotografia e cenários impecáveis – a luta de Rey com Kylo faz o espectador se segurar na poltrona – e uma apoteótica cena final com a reapresentação de Mark Hamill, deixará os fãs na expectativa do episódio VIII.

Título Original: Star Wars: Episode VII – The Force Awakens
Ano Lançamento: 2015 (Estados Unidos)
Dir: J. J. Abrams
Elenco: Andy Serkis, Domhnall Gleeson, Oscar Isaac, Harrison Ford, Carrie Fisher, Lupita Nyong’o, Adam Driver, Warwick Davis, Max von Sydow,, John Boyega, Daisy Ridley

ORÇAMENTO: 200 Milhões de Dólares
NOTA: 7,0

Por Éder de Oliveira

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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