NOITES DE TORMENTA

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Assim como Dan Brown, Nicholas Sparks tem seus leitores fieis que se deliciam com suas obras, mesmo tendo um molde parecidíssimo umas das outras. E no cinema esta lamúria, esta dor e desespero parecem tornar-se ainda maior e cada vez menos emocionantes.

Foi assim com o horroroso UM AMOR PRA RECORDAR, QUERIDO JOHNe agora neste NOITES DE TORMENTA, que se não fosse pela belíssima locação e pela dupla de protagonistas vivido por RICHARD GERE (SEMPRE AO SEU LADO) e DIANE LANE (SEM VERSTÍGIOS), seria um completo desastre, culpa muito mais do roteiro do que propriamente da direção do estreante GEORGE C. WOLFE.

VIOLA DAVIS (DÚVIDA) é o alívio cômico e JAMES FRANCO(127 HORAS) é um ‘tapa buraco’, que tenta emocionar o espectador no desfecho, mas não consegue. Além do desenvolvimento pouco aprimorado de todos os personagens, sem exceção, há uma mania nos filmes baseados nas obras de Sparks de sempre ter uma trilha sonora com os mesmos ritmos.

Após a separação, o ex-marido de Adrienne pede para reatarem o casamento e para piorar, sua filha, uma adolescente rebelde não aceita boa parte de suas decisões. Para ter um pouco de paz, ela vai passar um tempo na pousada de uma amiga numa cidade litorânea. Pouco depois, Paul Flanner, um novo hóspede chega e é questão de tempo para a amizade se transformar em paixão.

A tormenta em si é uma alusão à vida conturbada dos dois, mas nas mãos de um escritor mais interessante e um diretor mais renomado, talvez o espectador ganhasse com tudo isso. Do jeito que foi, a tal tormenta não passou de um ventinho um pouco mais forte que foi embora sem fazer grandes estragos.

Título Original: Nights in Rodanthe
Ano Lançamento: 2008 (EUA/Austrália)
Dir: George C. Wolfe
Elenco: Diane Lane, Richard Gere, James Franco, Scott Glenn, Christopher Meloni, Mae Whitman, Viola Davis

ORÇAMENTO: —

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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