A carreira de Michael Moore é regada de polêmicas e muita controvérsia. Nascido em Flint, no dia 23 de abril de 1954, sempre se destacou por lutar pelos ideais e lá pelo meio dos anos 80, faturou um Emmy com o programa TV Nation e não parou mais.
Algum tempo depois, em 1989 filmou o documentário ROGER E EU, onde literalmente persegue o presidente da GM, Roger Smith e questiona sua decisão de fechar várias fábricas da marca em Flint, deixando um sem número de funcionários desempregados. Lançado pela Warner aqui no Brasil, pouquíssima gente assistiu. Ganhou a Menção Honora, no Festival de Berlim.
No ano seguinte THE BIG ONE acompanha o lançamento do livro ‘Downsize This’, escrito por MOORE, que aproveita para tirar satisfação com os patrões sobre a mudança da mão de obra de empresas como a Nike, para a Ásia.
De volta à televisão criou um programa chamado THE AWFUL TRUTH (1999), que era um seriado que falava sobre injustiças irônicas. Não chegou nem na segunda temporada, infelizmente.
Com UMA NAÇÃO DE IDIOTAS (2002), lançado por aqui pela editora W11, MOORE explica detalhadamente que houve, supostamente, manipulação na eleição, com urnas sendo perdidas.
Carreira de Michael Moore explode com Tiros em Colombine
E neste mesmo ano, dá um soco no estômago de todo o mundo com TIROS EM COLOMBINE (2002) – vencedor do prêmio Bodil de Melhor Filme Americano, do Festival de Cannes, bem como do Independent Spirit Awards de Melhor Documentário, do Cesar de Melhor Filme Estrangeiro e do Oscar de Melhor Documentário.
E após os atentados de 11 de Setembro, escreve CARA, CADÊ MEU PAÍS (2003), lançado novamente por aqui pela editora W11. Comenta sobre a paranóia que o governo injetou na população e os muitos pontos incomuns entre a família Bush e Bin Laden.
Logo depois, lança CARTAS DA ZONA DE GUERRA, um livro comovente que junta relatos dos soldados que lutaram no Iraque e que escreveram diretamente para o autor. Lançado pela editora Francis.
S.O.S. SAÚDE, de 2007, trata sobre o sistema de saúde dos Estados Unidos e o quão diferente é o tratamento entre os enfermos das classes mais altas e mais baixas. Ao mesmo tempo, vemos a desorganização dos setores médicos, tudo isso da forma irônica e polêmica que só MICHAEL MOORE sabe usar.
Captalism: A Love Story… e mais documentários polêmicos chegando
Até a fatídica crise financeira que ocorreu entre 2007 e 2009 é abordada em CAPITALISM: A LOVE STORY (2009). Neste período, cerca de 14 mil trabalhadores perdiam seus empregos por dia!
Verdadeiro ou não, polêmico ou não, sensacionalista ou não. O fato é que Moore sabe como se comportar diante das adversidades e traz sempre uma nova visão para assuntos espinhosos!
Enfim, o que achou deste post sobre a carreira de Michael Moore?