MAGGIE – A TRANSFORMAÇÃO

maggie

É louvável ver Arnold Schwarzenegger, no alto dos seus 67 anos, largar as pistolas e as viagens no tempo e se entregar a um drama independente. A diferença de ‘Maggie – A Transformação’ para os outros filmes de zumbis por aí, é que o roteiro está totalmente focado na relação entre pai e filha e na transformação bastante lenta.

O diretor Henry Hobson constrói uma família dividida, onde as escolhas são essenciais para o futuro de cada um e onde o amor patriarcal acaba prevalecendo em diversos momentos. A utilização de uma fotografia escura ajuda na hora dos pequenos sustos, mas também para situar o espectador em relação ao sentimentos de cada personagem – há um sofrimento latente no olhar de cada um deles.

Uma pena que falte um clímax mais forte e um cuidado maior nos diálogos, que em determinados momentos chega a ser ridículo. Abigail Breslin, que entrou no lugar de Chloe Moretz, parece incomodada, não conseguindo se entregar totalmente para a personagem. Mesmo assim, é um suspiro de novidade neste gênero tão saturado.

Maggie é uma adolescente que foi mordida por um zumbi e se transformará num destes seres dali seis meses. Wade é seu pai, e mesmo contra a vontade de todos, decide mantê-la em sua casa, mesmo com as mudanças repentinas em sua personalidade.

A distribuidora nacional, como sempre, faz o favor de colocar um sub-título desnecessário, mas é fato que qualquer cinéfilo deve dar uma boa olhada neste projeto que ganhou destaque no Festival de Tribeca e que, com certeza, chegará em poucas salas por aqui. Schwarzenegger, que sabe que a idade chegou, pode continuar nos surpreendendo deste jeito de agora em diante.

Título Original: Maggie
Ano de Lançamento: 2015 (Estados Unidos)
Dir: Henry Hobson
Elenco: Abigail Breslin, Arnold Schwarzenegger, Aiden Flowers, Amy Brassette, Brett Baker, Bryce Romero, David A. Cole, Carsen Flowers

ORÇAMENTO: 8 Milhões de Dólares
NOTA: 5,5

Por Éder de Oliveira

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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