Antes de listarmos os MacGuffins de Indiana Jones, temos que explicar o que significa este termo. Pois bem, MacGuffins é um objeto que está inserido no roteiro e, normalmente é imprescindível para os personagens da trama.
MACGUFFINS DE INDIANA JONES
– A Arca da Aliança (OS CAÇADORES DA ARCA PERDIDA)
É descrita na Bíblia como o objeto em que as tábuas dos Dez Mandamentos e outros objetos sagrados teriam sido guardadas. Foi utilizada pelos hebreus até seu desaparecimento, que segundo especulações, ocorreu na conquista de Jerusalém por Nabucodonosor. Segundo o livro de II Macabeus, o profeta Jeremias foi o responsável por escondê-la.
Não há certezas acerca de sua existência ou destruição. É possível que, antes de atear fogo ao Templo de Salomão, os soldados de Nabucodonosor tenham tomado todos os objetos de valor (incluindo a arca coberta de ouro) e a levado como prêmio.
Uma vez em posse dos babilônicos, ela pode ter sido destruída para se obter o ouro, ou conservada como troféu. Babilónia também foi conquistada posteriormente por persas, macedônios e outros tantos povos, e seus tesouros podem ter tido incontáveis destinos.
De qualquer modo, ela tem sido um dos tesouros arqueológicos mais cobiçados pela humanidade, e inúmeras expedições à Mesopotâmia e à Palestina foram realizadas, sem sucesso. Existem hoje em vários museus réplicas da Arca baseadas nas descrições bíblicas, mas a verdadeira jamais foi encontrada.
– Pedras de Sankara (INDIANA JONES E O TEMPLO DA PERDIÇÃO)
Shiva é um Deus Hindu, o Destruidor ou o Transformador, integrante da Trimurti juntamente com Brahma, o Criador, e Vishnu, o Preservador. Shiva representa o ciclo completo do processo de geração, destruição e regeneração. Existem mil e oito nomes nas escrituras védicas para se referir a Shiva, sendo as mais conhecidas: Mahesha, Mahadeva, Pashupati, Nataraja, Shambo, Shankara, Ardhanaríshvara, Rudra, Bhava, Sarva, Ishan, Bhima e Ugra.
No Xamanismo Ancestral, Shiva é a figura mais importante, não apenas por representar o Pai do Xamanismo Ancestral, mas por possuir essencialmente múltiplas formas e aspectos em um único poder divino.
As Pedras de Sankara ou Shankara, supostamente, eram pedras místicas dadas pelo deus hindú Shiva que serviriam para combater as forças malígnas representadas por Kali Ma.
– Cálice Sagrado (INDIANA JONES E A ÚLTIMA CRUZADA)
Santo Graal é uma expressão medieval que designa normalmente o cálice usado por Jesus na Última Ceia, e no qual José de Arimateia colheu o sangue de Jesus durante a crucificação, entretanto a origem do Santo Graal é muito anterior ao cristianismo. A primeira referência a ele aparece num poema onde conta a busca do rei Artur e seus cavaleiros por um recipiente mágico, um caldeirão. Este caldeirão poderia dar novo sabor a alimentos, vida e vigor as pessoas. A questão é que quando esta lenda aparece durante a Idade Média e então passa por um processo de cristianização.
Ele está presente nas Lendas Arturianas, sendo o objetivo da busca dos Cavaleiros da Távola Redonda, único objeto com capacidade para devolver a paz ao reino de Arthur. No entanto, outra interpretação (embora sem nenhum fundamento histórico), diz que ele designa a descendência de Jesus segundo a lenda, ligada à Dinastia Merovíngia. Nesta versão, o Santo Graal significaria Sangreal ou seja Sangue Real. Finalmente, também há uma interpretação em que ele é a representação do corpo de Maria Madalena, uma seguidora de Jesus.
– Crânio de Cristal (INDIANA JONES E O REINO DA CAVEIRA DE CRISTAL)
O Crânio de cristal compreende uma série de esculturas esculpidas em quartzo rosa ou leitoso, artisticamente conhecido como “cristal de rocha”, as quais alega-se, por seus descobridores, serem artefatos pré-colombianos da Mesoamérica. No entanto, nenhum dos exemplares disponíveis para estudo científico teve autenticação pré-colombiano de origem.
Resultados de estudos demonstraram que os exemplares examinados teriam sido fabricados em meados do século XIX ou mais tarde, provavelmente na Europa. Apesar de algumas reivindicações no sentido de popularização literária, as lendas dos crânios de cristal com poderes místicos não figuram na genuína mitologia mesoamericana ou de outros nativos.
Os crânios, frequentemente alegados, como representantes de fenômenos paranormais por alguns membros do movimento da Nova Era.