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HQ/Livros | Fort of Apocalypse

Você gosta mangás? Curte a temática zumbi? E ação desenfreada? Se você respondeu sim para essas perguntas, corra para as bancas e lojas especializadas e adquira ‘Fort of Apocalypse‘, um dos principais títulos lançados pela Editora JBC em 2017, que já vai para sua segunda edição. Nós comentaremos aqui sobre o primeiro volume.
Zumbis à moda antiga
Criado por Kazu Inabe e Yu Kuraishi, o quadrinho presta uma homenagem a George Romero, pois estes mortos-vivos tem características usadas pelo diretor em seus filmes, se distanciando de obras como ‘Zumbilândia‘ ou ‘Madrugada dos Mortos’, onde os comedores de cérebro pareciam maratonistas olímpicos, tamanha sua velocidade.
A apresentação dos personagens é rápida, mostrando, além da rivalidade entre cada ala da prisão, apenas as características mais marcantes de cada um (provavelmente elas serão moldadas no decorrer das 10 edições), mas o interessante é notar esta inversão de valores, onde aqueles jovens presos parecem ser a última solução na luta contra aquelas aberrações, sem contar a crítica social envolta ali, pois numa certa passagem um deles comenta: “Parece que os infectados, quando não estão em modo de ataque, repetem as mesmas ações de ates de contrair o vírus”.
A tensão imposta ali é crescente e mesmo com soluções clichês e que lembram muito ‘The Walking Dead’ ou mesmo ‘Guerra Mundial Z’, ‘Fort of Apocalypse‘ consegue ser original – principalmente na violência gráfica, que não perdoa ninguém.
Kazu Inabe, responsável pela arte, é coerente em cada traço, deixando alguns quadros propositalmente mais caricaturas, para levar um pouco de humor aos leitores.
E agora, sair da prisão e enfrentar o caos da cidade ou se manter ali dentro dos muros da prisão? Qual você escolheria?
[SINOPSE]
Culpado por um crime que não cometeu, Yoshiaki Maeda foi transferido para o Instituto Shouran, uma instituição de correção de menores infratores, que reúne os piores delinquentes de toda região Sudeste do Japão; e o jovem Yoshiaki se vê cada dia mais desesperado diante da violência desenfreada dentro dali. Porém, certo dia, o Instituto é invadido por um ser que, mesmo depois de morto, continua a se mover para devorar os vivos – sim, zumbis…! Abrem-se as cortinas do espetáculo macabro dos marginais pela sobrevivência!!
Autor: Kazu Inabe e Yu Kuraishi
Qtde de volumes: 10
Formato: 13,5 x 20,5 cm
Nº de Páginas: 176 aproximadamente
Preço atual: R$14,90
Distribuição: Nacional
Por Éder de Oliveira
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Espíritos Vadios – Fogo na Fornalha | HQs & livros

No livro Espíritos Vadios – Fogo na Fornalha, André Luiz Nakamura e publicado pelo Clube de Autores, continua a saga que transforma a Paraíba em um campo de batalha onde a disputa por poder ultrapassa os limites da moralidade e da lei. A obra revela os bastidores de uma engrenagem repleta de traições, emboscadas e conspirações, com diálogos marcantes e personagens que oscilam entre o trágico e o cômico, trazendo uma narrativa intensa e multifacetada.
Sinopse de Espíritos Vadios – Fogo na Fornalha
Neste cenário, enquanto a polícia e o Ministério Público preparam uma grande ofensiva contra décadas de corrupção, empresários, políticos e facções criminosas travam uma disputa feroz em Campo das Brisas e regiões próximas. Com aliados que podem se tornar inimigos em poucas horas, o leitor é levado por reviravoltas que mostram como a sobrevivência é privilégio daqueles que possuem astúcia e frieza.
Em um trecho marcante, o capanga recorda a mensagem ameaçadora deixada em seu telefone, que revela a extensão cruel das chantagens e das ameaças, capazes de atingir até mesmo os herdeiros dos alvos. A tensão cresce quando Régis, pressentindo o perigo, encontra-se encurralado por homens perigosos, evidenciando o clima de constante ameaça e violência que permeia a trama.
Sequência de Antros de Raposa
Espíritos Vadios – Fogo na Fornalha é a sequência de Antros de Raposas, onde a morte de dois coronéis da região desencadeia o colapso das alianças e abre caminho para sangrentas disputas de poder. A narrativa aprofunda dramas pessoais e coletivos, combinando ironia ácida, crítica social e suspense político. Segundo o autor, a obra destaca os limites da moralidade humana, mostrando que todos somos, em diferentes momentos, heróis e vilões, atravessando uma linha tênue entre justiça e vingança.
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Livro O Morro dos Ventos Uivantes: nova edição lançada no Brasil

O livro O Morro dos Ventos Uivantes, único romance da escritora inglesa Emily Brontë, é uma obra que segue emocionando leitores, quase dois séculos após sua publicação. Agora, esse clássico ganha uma nova e sofisticada edição pela Via Leitura, selo do Grupo Editorial Edipro, que celebra a força dessa narrativa com um projeto gráfico primoroso: capa dura e arte que remete à pintura, capturando a atmosfera sombria e poética do livro.
Nova edição do livro O Morro dos Ventos Uivantes
Com tradução de Alexandre Barbosa de Souza, a nova edição chega às livrarias como parte das homenagens a esse legado literário de impacto duradouro. Lançado originalmente em 1847, o romance causou escândalo na sociedade vitoriana ao retratar amores obsessivos, ressentimentos profundos e personagens marcantes, movidos por paixões incontroláveis.
Heathcliff e Catherine, protagonistas da trama, permanecem entre os casais mais intensos e enigmáticos da literatura mundial, conduzindo o leitor por uma narrativa carregada de emoção, dor e desejo.
Livro O Morro dos Ventos Uivantes: uma obra atemporal
Ao longo dos anos, a obra de Emily Brontë se consolidou como um marco da literatura universal, admirada por sua ambientação sombria e linguagem poderosa. A descrição vívida da natureza e o tom quase gótico do enredo ajudam a construir uma história que mistura tragédia, romance e elementos sobrenaturais.
Um trecho emblemático do livro evoca essa atmosfera: “Naquela colina erma, a terra era dura, com uma crosta negra congelada, e o ar me fez tremer o corpo inteiro…” – uma amostra do poder imagético da escrita de Brontë.
Mais atual do que nunca, O Morro dos Ventos Uivantes segue inspirando adaptações para cinema, teatro e televisão. Uma nova versão cinematográfica, estrelada por Margot Robbie e prevista para 2026, promete reacender o interesse por esse clássico visceral.
A edição da Via Leitura não apenas homenageia a obra original com cuidado gráfico e editorial, mas também convida uma nova geração de leitores a conhecer — ou revisitar — essa história de amor e vingança que continua a ecoar como o vento sobre os morros.
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República Popular de Terranova | HQ e livros

Em um futuro tecnocrático e sufocante, a República Popular de Terranova é apresentada como um modelo de eficiência e inovação. Com vias aéreas, nanorrobôs e portais interdimensionais, a sociedade criada por Felipe Kato no livro em questão, parece ter alcançado o ápice do progresso.
Mas por trás da fachada brilhante, esconde-se um sistema brutal de controle, manipulação e cobrança absurda de tributos, onde até a atmosfera precisa de uma redoma para não matar seus cidadãos — e a verdade é cuidadosamente censurada.
Sinopse de República Popular de Terranova
O protagonista Thomas K., jornalista de um dos últimos veículos independentes do ano 3084, vê sua vida virar do avesso ao receber uma cobrança bilionária sem qualquer explicação. Ao tentar resolver o absurdo, descobre um sistema podre por dentro — e acaba sendo preso em um centro de reeducação para dissidentes.
Paralelamente, sua filha Susana se envolve com um grupo revolucionário clandestino, mas é capturada e transformada em uma ciborgue a serviço do governo, tornando-se uma arma da repressão que ela própria tentava combater.
Quem é Felipe Kato, autor de República Popular de Terranova
Entre reviravoltas, perseguições e diálogos perturbadores, a obra escancara uma realidade distorcida que não está tão distante da nossa. Com humor ácido, crítica social e um cenário cyberpunk eletrizante, o autor costura uma distopia inquietante — e dolorosamente familiar.
Advogado tributarista na vida real, Felipe Kato se inspira em elementos da cultura geek para criar uma ficção que provoca e diverte. “Uso os impostos como símbolo de controle total, inclusive sobre como as pessoas pensam e vivem”, explica. Em República Popular de Terranova, lançado pela Clube de Autores, o exagero serve para escancarar o real: um governo que cobra tudo, até a liberdade. E uma população que, pouco a pouco, se acostuma com a servidão.
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