House of Thrones ou Game of Cards? Não entendeu nada do título né? Pois é, já falei aqui, no meu primeiro post, sobre Game of Thrones e hoje o assunto é House of Cards.
Agora já entendeu o trocadilho do título? Ainda não?
Bom, quando vou falar sobre House of Cards para alguém, a primeira coisa que digo é que a série é tipo um Game of Thrones quanto à politicagem, mas que se passa nos tempos atuais e com políticos dos Estados Unidos.
Antes que alguém venha me tacar pedras, a comparação é apenas entre as viradas políticas, a sede pelo poder, a falta de escrúpulos e a corrupção das pessoas. Não adianta começar assistir House of Cards esperando por lutas de espadas e cenas de sexo/nudez, a história é muito mais monótona, com bastante diálogos, mas nem por isso menos interessante.
House of Thrones, ou melhor, House of Cards que é do Netflix, estreou em 2013 e já está em sua 4ª temporada, foi criada por Beau Willimon e é uma adaptação do romance homônimo escrito por Michael Dobbs e da minissérie britânica criada por Andrew Davies.
No centro desse drama político temos Francis Underwood, interpretado por um brilhante Kevin Spacey (que também participa da produção da série) e no elenco temos ainda Robin Wright, Kate Mara e Michael Kelly.
A capital americana, Washington DC, é o cenário para o então congressista Francis “Frank” Underwood com todo seu pragmatismo, desejo de poder e manipulação com planos corruptos mas muito bem arquitetados. Em um mesmo capítulo você consegue sentir empatia, raiva, medo, pena e mais um monte de sentimentos por Underwood e quando o personagem quebra a quarta parede e fala diretamente com você, aí a série ganha seu coração.
Talvez a pior parte da série é perceber que apesar de ficção, temos muito disso presente em nossa vida, seja no nosso trabalho, em casa e principalmente na nossa política.
Pode ser que na “vida real” a gente não consiga visualizar toda a corrupção, acordos duvidosos, traição, abuso de poder e tudo de podre que a série mostra, mas pode ter certeza que tudo isso está lá, em uma escala maior ou menor, mas infelizmente está lá.
Por Jonathan Pádua
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