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Filmes de Hellraiser, a franquia criada por Clive Barker

Nesta postagem vamos conhecer os filmes de Hellraiser. Mas antes, bora saber um pouco mais de como o universo surgiu? Clive Barker é o dono desta ideia bizarra. O universo mostra sequências lotadas de masoquismo, violência e brutalidade. O livro The Hellbound Heart, tem como um dos personagens principais um ser do inferno chamado Pinhead.

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No primeiro filme, lançado em 1987, acompanhamos Frank. Ele compra um cubo mágico e acaba abrindo um portal entre o Céu e o Inferno e, logo depois, morre. Seu irmão Larry se muda para a mesma casa após vários anos e por causa de um acidente desperta Frank. Agora, Frank precisará da ajuda de sua cunhada – com quem teve um caso – para reconstituir seu corpo por completo.

Foi orçado em pouco mais de um milhão de dólares e faturou 20 milhões nos cinemas americanos. Outra curiosidade é que eram necessárias seis horas de trabalho para transformar o ator Doug Bradley na criatura.

Hellraiser, trilogia inicial

Pin Head e os outros seres bizarros que aparecem em Hellraiser – Renascido do Inferno e nas continuações, são de uma casta conhecida como Cenobitas, criaturas pálidas, desfiguradas e que muitos confundem com demônios.

Hellraiser, a franquia
“Originalmente os Cenobitas eram servos de Leviatã, o Deus dos Labirintos. Sua função era responder à invocação dos desavisados que abriam a Configuração do Lamento. Que é um artefato que tem um código secreto que abriria os portões para o mundo dos Cenobitas. Os Cenobitas, então, levariam o desafortunado para seu mundo. Lá ele viveria uma eternidade experimentando as sensações únicas de dor/prazer.” (Wikipédia)

No ano seguinte, Pin Head retorna em Hellraiser II – Renascido das Trevas e o roteiro (que o próprio Clive Barker assina) se passa na mesma noite do filme anterior. Aqui, duas jovens acabam indo para o inferno em busca do pai. No caminho, tentam fazer um trato com os cenobitas, que não aceitam. Elas se verão frente a frente com o próprio Leviatã. O final é forçado e não faz jus ao original.

Hellraiser III – Inferno na Terra (1992) consegue ter um desfecho ainda pior, mas conta com uma boa trilha sonora e monstros ainda mais bizarros. O problema é que os efeitos especiais e as sequências violentas perdem impacto e as maquiagens lembram os bonecos de cera dos Power Rangers.

Saga Hellraiser: Mais sequências desnecessárias

Hellraiser IV – A Herança Maldita (1996) foi o último filme da franquia a estrear nos cinema. O roteiro coloca Pin-Head e seus cenobitas no distante século 22.

Um cientista se sente culpado por ter aberto as portas para o inferno. Agora, sai à caça dos demônios para destruí-los. Os diretores, Kevin Yagher e Alan Smithee, falam sobre a origem do cubo e moldam uma espécie de Jason X piorado (blehhhh!).

A coisa mais legal deste quinto filme da franquia, intitulado Hellraiser V – Inferno (2000), é que conta com a direção de Scott Derickson, que faria mais tarde o ótimo O Exorcismo de Emily Rose. De resto, o personagem principal não aparece muito e têm pouca – ou nenhuma – ligação com as outras obras.

O roteiro, traz um policial corrupto que encontra o tal cubo e abre as portas do inferno novamente. Uma criança desaparece e agora, ele terá que correr contra o tempo para juntar as peças e ainda escapar dos demônios que estão no seu encalço.

Em 2002, a incansável série de terror ganha outra sequência: Hellraiser VI – Caçador do Inferno. O diretor Rick Bota foi uma péssima adição para uma franquia – que já estava morta e enterrada há anos.

Kirsty, uma das únicas pessoas que derrotaram Pin-Head, volta para outra batalha contra o demônio logo após o cubo ser aberto.

O problema do roteiro é que tem ideias boas, mas não passam de algo arrastado e chatíssimo. Os efeitos especiais casam perfeitamente com aqueles típicos de filmes lançados diretamente para home-vídeo, ou seja, meio ‘xexelento’.

Uma franquia que ninguém mais se importa

Em 2005 houveram dois lançamentos de filmes de Hellraiser. O primeiro foi Hellraiser 7 – O Retorno dos Mortos, orçado em 10 milhões de dólares e dirigido, novamente, por Rick Bota. A história não havia sido escrita para a franquia, fizeram algumas modificações e o fiasco foi total.

A história se passa na Romênia, onde uma seita é realizada com o objetivo de trazer algumas pessoas mortas de volta à vida.

O segundo é Hellraiser – Hellworld é o mais lastimável e sem cabimento de todos. Coloca jovens que são fãs da série para passarem uma noite jogando um game bizarro. Ou seja, outra baboseira sem tamanho.

Lance Henriksen, que foi visto em produções como, por exemplo, Alien e Pânico 3, deve ter se envergonhado de ter aceitado o convite para este filme. Outro ponto negativo é que o ator Douglas Bradley já não funcionava mais no papel do vilão.

O sofrimento que não tem fim!

Hellraiser – Revelations (2011) é o estopim para notarmos a falta de criatividade daquele universo. Apesar de usar o mockumentary de maneira interessante e os efeitos especiais serem melhores que seus antecessores, não inova em absolutamente nada. Além disso, o novo Pin-Head, interpretado por Stephan Smith Collins, é péssimo.

Qual a sequência do filme Hellraiser?

Para conferir em ordem cronológica, assista na seguinte ordem;

  • Primeiramente, Renascido do Inferno;
  • Em seguida, Renascido das Trevas;
  • Logo depois, Inferno na Terra;
  • Caçador do Inferno;
  • Hellraiser: Inferno;
  • O Retorno dos Mortos;
  • O Mundo do Inferno;
  • Hellraiser: Revelações;
  • O Julgamento;
  • Enfim, Herança Maldita.

Quando estreia o novo Hellraiser?

Clive Barker volta como produtor e David Bruckner senta na cadeira de direção neste reboot. Pinhead terá uma versão feminina, interpretada por Jamie Clayton. O filme chegou às plataformas digitais em 07 de novembro, bem como, é produzido pela Hulu.

Na sinopse, uma jovem que luta contra o vício adquire uma antiga caixa de quebra-cabeça, sem saber que irá convocar os Cenobites, um grupo de seres sobrenaturais sádicos de outra dimensão.

E aí, você ficou empolgado com a notícia? E o que acha dos filmes de Hellraiser?

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