Parece que, atualmente, para se ter um roteiro ‘descolado’ é só colocar no meio dos diálogos palavras atuais como Wikipedia, IPod e etc, e Diablo Cody irradia destreza quando o assunto é esse. Se deu bem em ‘Juno’, mas ao tentar mudar o gênero, erra grosseiramente ao mesclar suspense, um toque sensual (a cena do beijo das garotas é desnecessária) e um feminismo ofensivo ao extremo.
Megan Fox (‘Transformers‘) necessita tanto de aulas de interpretação que acabamos ficando inertes em relação à sua personagem, já Amanda Seyfried (‘Mamma Mia!’) é o único sopro de talento e originalidade, nesta produção boboca e entediante. Ao falar nos coadjuvantes (lê-se garotos com pouco cérebro), percebemos uma visão piegas e nada criativa tanto de ody quanto do diretor Karyn Kusama (‘Aeon Flux’).
Ao escapar de um bar que pega fogo, Needy vê sua amiga Jennifer ser levada para dentro de um furgão e desaparecer. Quando tudo parecia perdido, Jennifer aparece toda ensanguentada e faminta na casa da amiga, sem dar maiores explicações. Depois disso, mortes e fatos estranhos acontecem nas redondezas.
Na trilha sonora, batidas pop e todo ar tendencioso de um projeto desnecessário, sem sentido e pobre desde os segundos iniciais. J. K. Simmons (‘Homem Aranha’) está deslocado nas – poucas – sequências frente às câmeras. Para algo que fez tanto barulho antes da estréia, ‘Garota Infernal’ não passa de uma perda de tempo gigantesca.
NOTA: 2,0
ORÇAMENTO: 16 Milhões de Dólares
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