‘G.I. Joe – A Origem de Cobra’ se encaixa naquele novo sub-gênero, em que o objetivo do filme é deixar os espectadores atordoados por conta das milhares de explosões ininterruptas, edição supersônica e efeitos especiais chapantes. No fim, acaba se saindo um pouco melhor que ‘Transformers – A Vingança dos Derrotados’, mas esse grau de ‘melhoria’ é tão ínfimo que ninguém perceberá.
Os diálogos assustadoramente mal escritos estão lá, a luta da ‘mocinha do bem’ contra a ‘mocinha do mal’ também aparece, o romance proibido e todos os chavões dos blockbusters americanos vêm como uma cereja deste bolo mal feito e que passou do ponto. Terrível é ver tantos jovens talentosos, como é o caso de Channing Tatum (‘Santos e Demônios’), Siena Miller (‘Casanova’) e Joseph Gordon Levitt (‘500 Dias com Ela’), sendo mal dirigidos por um diretor de quinta categoria como Stephen Sommers (‘A Múmia’).
Quando quatro ogivas são roubadas por uma corporação entram em campo os G I Joe, um grupo especial criado para combater e defender o mundo deste tipo de ameaça. Viajam de Paris ao Egito para desbaratar e recuperar tais artefatos, antes que os vilões coloquem os planos de destruição global a tona (nada mais antigo que isto).
Não existe tempo para Duke e companhia ganharem nossa empatia, pois é tudo tão veloz que nos perdemos no meio de dezenas de explosões gratuitas e de uma reviravolta final medíocre. Dennis Quaid (‘O Dia Depois de Amanhã’) é o canastra comandante dos Joes e Marlon Wayans (‘As Branquelas’) tenta dar alívio cômico aos longos 118 minutos de projeção, mas continua sendo um péssimo comediante e um ator irritante.
Veja por sua conta e risco!
ORÇAMENTO: 175 Milhões de Dólares
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