FRANKENWEENIE

Frankenweenie

Após muito tempo sem fazer nada de bom, Tim Burton (‘A Noiva Cadáver’, foi seu último projeto interessante) retorna com uma animação à moda antiga e em preto e branco, homenageando não só os monstros da era de ouro da Universal Pictures no gênero terror, como também Godzilla e Gremlins e nos remete a tomadas inspiradas no expressionismo alemão.

A trilha sonora de Danny Elfman nos transporta ainda mais para dentro deste universo onde os personagens tem características físicas bastante exageradas – e isso ajuda a acentuar os momentos de alegria e tristeza – e um tanto sinistras, como sempre foi costumeiro na carreira do diretor.

O tratamento sutil que dão a temáticas pesadas como a morte ou mesmo a questão de como a ciência ainda é julgada como uma ‘falsa verdade’ por alguns, mostram que os roteiristas Burton, Leonard Ripps e John August preferiram a densidade que, por vezes, passa longe dos olhos infantis, ao invés de ficarem na mesma obviedade de sempre.

Victor adora passar o tempo trancafiado em seu quarto fazendo certos experimentos juntamente com seu fiel cachorro Sparky. Mas o animal é atropelado e perde a vida, então numa aula do professor Rzykruski, ele se dá conta de que pode ressuscitar Sparky. Tudo vai bem, até alguns de seus companheiros de escola ficarem sabendo e sairem espalhando a notícia para todos.

Fui assistí-lo sem grandes expectativas, mas a minha surpresa foi saber que mesmo reutilizando temas corriqueiros de sua carreira, o diretor ganhou fôlego novo. Pode sair da noite do Oscar com as mãos vazias, pois concorre com os pesos pesados da Disney/Pixar (‘Detona Ralph’ e ‘Valente), mas vale ser visto e revisto por todo fã de cinema.

Título Original: Frankenweenie
Ano Lançamento: 2012 (Estados Unidos)
Dir: Tim Burton
Vozes: Winona Ryder, Catherine O’Hara, Conchata Ferrell, Martin Short, Martin Landau, Tom Kenny, Atticus Shaffer

ORÇAMENTO: 39 Milhões Dólares
NOTA: 8,0

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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