Evocando Espíritos, terror que surpreende positivamente!

O gênero de terror utiliza inúmeros clichês que com o tempo foram perdendo a força, como é o caso das mansões mal assombradas e dos fantasmas em busca de redenção. Aluguei Evocando Espíritos – sim, alugava filmes até pouco tempo atrás, nas últimas locadoras deste brasilzão – sem grandes expectativas… e não é que me surpreendi.

Não há atores famosos e isso ajuda no momento de aproximação dos espectadores e o diretor Peter Cornwell, em seu primeiro projeto, dribla os tais conceitos preestabelecidos inúmeras vezes (a porta aberta ao fundo de uma das cenas não bate, como seria costumeiro) e ainda conta com a ajuda do protagonista Kyle Gallner, que é bom e segura as pontas nos 90 minutos de projeção.

No centro do roteiro, a deterioração causada pelo câncer vai, aos poucos, aproximando o indivíduo do mundo dos mortos, fazendo disso não só uma abominação, mas também uma espécie de arma para entender a fundo tudo o que acontece naquela casa. Esta ferramenta é utilizada perfeitamente para causar claustrofobia.

Evocando Espíritos
Pôster do filme

Cenas como a do ectoplasma sendo expelido da boca do garoto ou o momento em que ele fica aprisionado numa sala de autopsia com diversos objetos de tortura, fazem de Evocando Espíritos um terror na medida certa e que poderia ser mais reconhecido no meio de tanta porcaria. Vale ressaltar que já ganhou uma desnecessária continuação.

Sinopse de Evocando Espíritos

Baseado em eventos reais, após o filho começar a ser tratado contra um câncer, uma família é forçada a se mudar para perto da tal clínica. Mas nesta nova casa, eventos sobrenaturais e violentos começam a aterrorizá-los.

Título Original:  The Haunting in Connecticut
Ano Lançamento: 2009 (Estados Unidos/Canadá)

Dir: Peter Cornwell
Elenco: Virginia Madsen, Kyle Gallner, Elias Koteas, Amanda Crew, Martin Donovan, Sophi Knight

ORÇAMENTO: 10 Milhões de Dólares
NOTA: 7,0

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Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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