ENTREVISTA COM O DIRETOR DE ‘ZONA PERDIDA’

daniel pataro

Daniel Pátaro é o diretor dos filmes ‘Zona Perdida’ e ‘Neblina’, além de ser um dos poucos exploradores urbanos de Campinas e região. Segue abaixo a entrevista, em que ele conta um pouco sobre como foi a preparação e seus planos para futuros projetos.

Cinema e Pipoca: Como surgiu essa paixão por Exploração Urbana e quanto tempo demorou para explorar na totalidade as ruínas de Barão Geraldo?
Daniel Pátaro: Sou um estudioso de arqueologia, há uns 20 anos já. Em 2008 li numa reportagem que uns italianos localizaram ruínas romanas utilizando o Google Maps. Isso me despertou uma percepção. Comecei a pesquisar utilizando a mesma técnica (imagens de satélites) e localizei mais de 50 pontos de ruínas num raio de 20 quilômetros em torno da mina casa. Já fotografei muita coisa e a exploração ainda continua.

C&P: Fale um pouco sobre sua carreira, até chegar aos filmes ‘Neblina’ e ‘Zona Perdida’.
DP: Sou fotógrafo e editor de vídeo digital desde 2006. Já trabalhei em inúmeras produções, desde curtas até longas metragens. Sempre tive a vontade de fazer um filme autoral de maneira independente. A exploração urbana facilitou a execução dessa vontade, pois possui inúmeros elementos que agradam o telespectador: medo, aventura, perigo, liberdade, suspense, mistério, desconhecido, etc.

C&P: Houve algum episódio de perigo que você encontrou em suas explorações? Poderia nos contar um pouco mais?
DP: Procuro encarar esse lugares com muito respeito e cuidado. Sempre medito antes de entrar e mentalizo uma ótima exploração. Até hoje, nenhum episódio de perigo físico.

C&P: Qual a maior dificuldade na hora de tirar essas idéias do papel?
DP: Nenhuma, se elas estão no papel, basta começar a executar.

C&P: Para quem se interessou, existe a possibilidade de adquirir os filmes em DVD em algum site?
DP: Sim, tenho um blog pessoal com todas as informações sobre os filmes, as explorações e demais projetos: www.etcvideoestudio.wordpress.com

C&P: Pensa em direcionar roteiros para longas metragens também?
DP: Certamente. O Neblina já saiu como longa-metragem, mas ele é um misto de exploração urbana, política e história.

C&P: Tem outros projetos engatilhados para um futuro próximo? Se sim, poderia nos falar um pouco sobre eles?
DP: Já estou gravando outro curta metragem que envolve a temática exploração urbana, no estilo mockumentary, com finalização prevista para o segundo semestre. Trabalho também no roteiro de um longa metragem, uma peregrinação por locais onde o pensamento humano não está presente.

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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