ENTREVISTA COM O AUTOR DE ‘OS FILHOS DO FIM DO MUNDO’

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Fábio M. Barreto é um jornalista brasileiro, nascido em São Paulo no ano de 1978. Especialista em ficção científica, atua como correspondente internacional e  freelancer para veículos brasileiros nos Estados Unidos. Participa também do Rapaduracast.

Cinema e Pipoca: Conte-nos um pouco sobre sua carreira, tanto literária quanto como crítico de cinema.
Fábio M. Barreto: Nunca fui crítico de cinema. Sou reporter de entretenimento e dediquei 15 anos da minha vida ao cinema, TV, música e literatura. Crítico é algo muito especializado, algo que vive à base da produção alheia. Gosto de criar, de mostrar criatividade, de encontrar e manter contato com pessoas criativas. Pensando desse modo, escrever ou dirigir filmes era questão de tempo. Comecei no Estadão, passei pelo JT e outras redações antes de encontrar a revista Sci-Fi News e definir meu rumo: ficção científica. Já gostava do assunto e só juntou a fome com a vontade de comer. Fiquei anos por lá, criei a revista Sci-Fi News Contos, que, infelizmente, foi descontinuada antes de completar 5 edições, e batalhei muito no mundo dos fã-clubes. Sou membro fundador do Conselho Jedi São e um dos idealizadores da JediCon. Foi nessa época que comecei a arriscar os primeiros contos. Mas nunca mostrei para ninguém. Sabia que era muito amador, afinal, eu só tinha uns 18 anos. Literatura é coisa séria para mim. Não que um jovem não possa fazer, mas, meu “eu jovem” não tinha condições. Precisava amadurecer. Fiquei um tempão pensando em escrever um livro, comecei uns três e nunca concluí nenhum. Deixei a ideia de lado. Há 2 anos, já entrando na indústria do cinema e aprendendo a escrever roteiros, resolvi tirar a ideia da gaveta e comecei a escrever. Logo surgiu “Filhos do Fim do Mundo” e cá estou!

CP: Dê um resumo do livro de sua autoria, que se chama ‘Os Filhos do Fim do Mundo’
FMB: “Filhos” é uma ficção urbana que aborda os primeiros momentos de um mundo enfrentando seu fim. Escolhi uma pessoa para nos guiar por esse mundo caótico, cheio de incertezas e decisões a serem tomadas. O livro mistura ação, drama e um dos grandes temas da ficção científica: o fim do mundo!

CP: Como surgiu a idéia de escrever o livro e quanto tempo durou todo o processo de criação?
FMB: A ideia surgiu numa janela de chat do Gtalk. Queria escrever algo impactante e que despertasse interesse dos leitores, pensei em algo próximo da minha realidade. O fim do mundo apontou como opção e precisava de uma razão, um motivo forte, para justificar o livro. O que seria o fim do mundo para mim? Pensei na minha filha imediatamente. Não existe vida sem ela. Senti um calafrio assustador. Era isso! Essa é uma sensação facilmente compartilhada com pais e mães em todos os lugares. A criação em si foi rápida. Defini a estrutura do livro em 3 dias e escrevi tudo em uns 6 meses.

CP: Qual o método que usou para escrevê-lo? Primeiro criou personagens e depois a história em si, ou foi algo mais orgânico?
FMB: Criei o personagem principal e imaginei como o fim do mundo o afetaria e como ele poderia nos informar sobre aquela tragédia. O personagem é fundamental, pois ele vai possibilitar situações e acaba sendo o principal guia do autor. Não consigo gostar de um livro se não encontrar um bom protagonista para me guiar.

CP: Pegou inspiração de algum outros escritores que te inspiram ou de outras mídias para construir tal universo?
FMB: Não. Foi um processo bem solitário mesmo. Mas, partindo do ponto que somos a soma de tudo que lemos, ouvimos e assistimos, todo mundo influenciou.

CP: Tem planos para escrever outras obras? Poderia nos contar um pouco sobre elas?
FMB: Estou trabalhando no próximo romance: Snowglobe. É mais uma ficção científica que deve ficar pronta nos próximos meses, mas não posso falar nada sobre o tema ainda. Tenho mais 3 livros na fila e, dependendo do sucesso de “Filhos do Fim do Mundo”, podemos até ter uma continuação, mostrando as consequências da história do primeiro livro. Também estou trabalhando em dois roteiros – um curta-metragem e um longa – para companias aqui em Hollywood. Eles também são sigilosos. Só posso dizer que um é filme de guerra e outro é um drama familiar.

CP: Para quem quiser adquirir ‘Filhos do Fim do Mundo’, pode entrar em contato onde?
FMB: O melhor jeito é comprar online pelo Submarino ou nas lojas da Livraria da Travessa e Cultura. Também temos uma página no FacebookBom, é isso! Espero que tenha ajudado!
Obrigado pela oportunidade!

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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