Entrevista com Manu Gavassi sobre o MTV Acústico

entrevista com manu gavassi

O Cinema e Pipoca, ao lado de outros veículos, fez uma entrevista com Manu Gavassi. A cantora que lança o acústico MTV Manu Gavassi canta Fruto Proibido, com produção original do Paramount+, será disponibilizado no serviço de streaming premium, dia 02 de fevereiro e na MTV, às 20h20.

O projeto presta homenagem a Rita Lee e conta com participações especiais de Liniker e Tim Bernardes. Bem como de Lucas Silveira, diretor musical do projeto e da sua banda, que fez história sendo a primeira formada apenas por mulheres a gravar um Acústico MTV.

Alana Ananias (baterista), Ana Karina Sebastio (contrabaixista), Juliana Vieira (violinista), Luana Jones (backing vocal), Mari Jacintho (tecladista), Michelle Abu (percussionista), Monica Agena (violinista) e Paola Evangelista Lucio (backing vocal) não esconderam seu entusiasmo com essa parceria.

Então, simbora saber o que ela espera desse projeto!

Acustico MTV Manu Gavassi
Crédito: Cleiby Trevisan

Entrevista com Manu Gavassi

Como foi a sensação de homenagear Rita Lee?

A princípio, eu tinha essa ideia de homenageá-la de alguma maneira. Foi um processo de amadurecimento para mim, que sempre fui tímida para soltar a minha voz. O álbum foi a transição de carreira dela para uma musicista solo e eu me descobri dia a dia.

Como gosto de ficar atenta aos detalhes e queria um tom lúdico e mágico, ajudei no figurino, na escolha do teatro, na cenografia e etc. Ou seja, para ter ainda minha cara, mas homenagear o álbum e me divertir.

Quando foi seu primeiro contato com a Rita Lee?

Cresci ouvindo Rita por conta dos meus pais… adorávamos escutar o acústico MTV. Mas quando li a autobiografia dela, tive mais clareza da artista que era, sempre pendendo para o lado do humor, mesmo em períodos complicados da vida.

Ela não se preocupava só com a performance ou a voz, mas entendia o pacote. É uma artista única em cada fase.

Rita Lee te deu uma benção para cantar o álbum?

Sim… e quis que ela tivesse a certeza que a amava e a respeitava. Com isso, ousei fazer esta homenagem, até porque, o primeiro áudio que recebi depois de sair do BBB foi dela. Antes, havia lançado duas músicas que tinham o nome dela na letra e, além disso, ela assistiu o MTV antes de todos.

entrevista com manu gavassi
Crédito: Cleiby Trevisan

Como foi cantar com Liniker?

Foi maravilhoso! A gente tinha acabado de se conhecer, mas a conexão e a amizade foram instantâneas e verdadeiras. Eu o convidei e ela topou… rápido assim. É um dos momentos mais emocionantes do show!

Qual seu feat dos sonhos?

É louco pensar que cantei com Tim Bernardes e a Liniker. São artistas com ‘A’ maiúsculo. Portanto, estou contente com os feats que já tenho!

Qual musica foi desafiante do MTV acústico?

Sinceramente? Achei o álbum inteiro. Sabia que era desafiador e rock’n’roll, além disso, sairia da minha zona de conforto. Antes, passei por um período de muitas aulas de canto para tomar coragem e ter atitude.

Mas assim que topei, foi uma delícia! É ótimo fazer um show com músicas que não são minhas.

Como foi o envolvimento no acústico?

Como disse antes, participei de todas as decisões porque era um sonho meu! Sobre o figurino, por exemplo, queria algo que remetesse às roupas da Rita, mas que não as copiasse. O aproveitamento do espaço, da varandinha que aparece e algumas tomadas de câmera. Cuide de tudo, ao lado de profissionais incríveis.

Acustico MTV Manu Gavassi4
Crédito: Cleiby Trevisan

Houve alguma sensação diferente ao longo do processo?

Posso dizer que tivemos pouco tempo de ensaio (um mês para preparar tudo). E quando estava gravando, vi que me divertia, coisa que quase nunca acontece. Para mim é difícil me soltar, ou seja, foi uma cura. Estava leveza e segura!

A Manu de Planos Impossíveis se imaginou tornar-se a Manu de Fruto Proibido?

Eu me desenhava, quando criança, da mesma maneira que me vesti no palco. É um case quase terapêutico. Estou orgulhando minha criança interior e vale para aquela Manu de Planos Impossíveis. Então, eu honro a criança, a adolescente, a jovem mulher e aquela pessoa que sempre quis ser.

Se sente livre para ser você mesma dentro da indústria?

A indústria sempre vai nos colocar numa caixinha, mas eu me sinto corajosa para bancar quem eu sou, ainda mais depois deste projeto. É claro que existem caminhos mais óbvios e seguros, mas sou rebelde quando não sigo os demais. Penso no que quero deixar para meu legado e isso está mto entendido por mim.

Qual foi o critério para escolher as músicas extra do show?

Eu mantive a mesma ordem do álbum original. Já para as músicas extras, segui meu coração. Mutante, por exemplo, é uma música que eu gosto e me identifico. Lança Perfume é um ícone e me fazia feliz dentro do BBB. Gracinha é o ‘abre’ do álbum… ele existe por causa dessa música e Bossa Nossa tem um deboche delicioso e uma mensagem que fala comigo atualmente. Escrevi por conta dela e da Tropicália.

Como foi seu processo de desenvolvimento na pandemia e como ele se reflete no acústico?

Foi um caos, mas estou saindo ilesa! Tive uma busca, consegui mostrar quem eu era em um reality show e isso me abriu portas. Logo depois, fiquei perdida em relação a quais eram meus sonhos, o que era a pandemia e o que esperam de mim. Por isso, tirei 9 meses sem celular e encontrei calma para falar ‘quero fazer um grande projeto‘.

Como foi o processo de reunir mulheres para banda?

Eu nem precisei pensar muito. O álbum da Rita fala sobre liberdade feminina e, nessa época, as mulheres eram interpretes de músicas feitas por homem. A Rita seguiu outro caminho, outra energia. Por essas e outras, senti uma irmandade com as meninas da banda, como nunca vivi. E isso mudou tudo para melhor!

Escolha uma música do álbum Fruto Proibido para ser a trilha sonora de um hipotético documentário sobre sua vida.

Acho que seria Luz del Fuego. Eu amei cantá-la e ela representa um monte de coisa, como não se levar a sério e se levar a sério ao mesmo tempo. É poderosa!

Enfim pessoal, o que acharam da entrevista com Manu Gavassi?

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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