Efeito Borboleta poderia ser um produto sem pé nem cabeça. Onde os diretores e produtores misturam diversos gêneros em um único filme e o transformam numa colcha de retalhos. Mas Eric Bress e J. Mackye Gruber moldam uma trama tão feroz, onde cada ato do protagonista e sentimentos como culpa, vingança, remorso e amor, são fortemente maximizados. Aliás, Ashton Kutcher manda bem na atuação, se distanciando das comédias românticas chatinhas.
O baixo orçamento é notado principalmente nas cenas contendo computação gráfica, mas tudo isso é seguramente driblado pela eficácia na narrativa. Os 100 minutos do longa ganham reviravoltas interessantes, calcado numa trilha sonora bacana, mas sem grandes novidades.
Amy Smart (Tá Todo Mundo Louco) está levemente deslocada e existem cenas que poderiam ser retiradas no corte final, porém como esperava pouquíssimas coisas boas desta produção, fiquei contente em presenciar mais que outro caça-níquel de quinta categoria.
Sinopse de Efeito Borboleta:
Evan tem o dom de retornar ao passado para tentar concertar algumas burradas que fez, toda vez que lê seu diário. Mas a cada viagem, algumas feridas se fecham e outras acabam se abrindo, quase como ciclo vicioso.
NOTA: 7,5
ORÇAMENTO: 13 Milhões de Dólares
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