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DURO DE MATAR – A FRANQUIA

John McClane foi o personagem que fez com que a carreira de Bruce Willis desse um salto gigantesco e levando-o ao primeiro escalão de Hollywood. Na época, o sub-gênero ‘guerra de um homem só’ estava em alta e astros como Stallone e Schwarzenegger faziam as salas de cinema lotarem.

Willis era um mero protagonista do seriado ‘A Gata e o Rato’ e por ser uma comédia, os produtores do filme dificultaram as coisas na hora de escolhe-lo como protagonista, pois achavam que precisaria de um ator com maior bagagem no gênero ação – tanto que o primeiro pôster do projeto tinha apenas o Nakatomi Plaza em chamas, sem o rosto de Willis. Mesmo assim, John McTiernan aceitou o desafio, escalou o semi-desconhecido e dirigiu ‘Duro de Matar’ (1988), que foi baseado em um livro escrito por Roderick Thorp e intitulado ‘Nothing Lasts Forever’.

Além disso, o vilão de Alan Rickman era excelente e toda a ação mais ‘pé no chão’ pegou os espectadores em cheio. O filme fechou as contas com nada menos que 140 milhões de dólares ao redor do mundo, contra um orçamento de 28 milhões de dólares.

Se você viveu os últimos 25 anos em Marte e não conhece o roteiro, vamos explicar: O detetive John McClane viaja para Los Angeles para encontrar sua esposa. Chegando ao prédio onde ela trabalha, descobre que terroristas também estão lá dentro, dispostos a roubar mais de 600 milhões de dólares em ações. McClane não pensa duas vezes e sai à caça dos bandidos.

Corra e faça todo o possível para vê-lo, é uma pequena obra prima do gênero.

Dois anos depois e com Bruce Willis conhecidíssimo no mundo todo, estréia ‘Duro de Matar 2’, que é quase uma cópia da primeira aventura. Os terroristas ao invés de entrarem em um edifício, assumem o comando de um aeroporto e McClane terá novamente a missão de salvar a pele da esposa.

O orçamento aumentou para 70 milhões de dólares e talvez por causa do carisma impressionante do astro e da força da marca, conseguiu fazer mais de 350 milhões de dólares pelo mundo, sendo que só nos Estados Unidos faturou 117 milhões. Ainda tinha o predicado de que Renny Harlin estava no auge da carreira e sabia impor um ritmo alucinante como poucos.

Em 1995 e com um pouco menos de cabelo, Bruce Willis entra pela terceira vez na pele do detetive McClane e acompanhado de ninguém menos que Samuel L. Jackson em ‘Duro de Matar – A Vingança’.

O roteiro havia sido escrito por Jonathan Hensleigh, mas sem a intenção de usá-lo para a série, porém os produtores gostaram tanto que compraram e fizeram algumas adaptações. Foi orçado em 90 milhões de dólares e como ocorreu nos filmes anteriores, foi sucesso absoluto, fechando o caixa com nada menos que 461 milhões de dólares nas bilheterias mundiais.

Na sinopse, nosso herói separou-se da esposa, sua vida está em frangalhos e ele resolveu se afastar da polícia. Após diversos atentados com bombas em lugares movimentados de Nova York, McClane é chamado novamente, pois o terrorista quer sua presença. Para ajudá-lo, um morador do Harlem chamado Zeus entra em sua vida, meio sem querer.

Ao contrário do vilão do segundo filme, Jeremy Irons joga uma loucura desenfreada em seu personagem, tornando-o quase caricato.

E quando todos pensavam que John McClane havia se aposentado, ‘Duro de Matar 4.0’ estréia nos cinemas e consegue divertir os espectadores do mundo todo, principalmente porque a direção de Len Wiseman é ágil e os efeitos especiais incríveis.

Nesta quarta aventura, o detetive transforma-se quase em um super-herói e ganha sequencias em que fica em pé na asa de um avião, além de dirigir um caminhão em cima de uma ponte em ruínas. Justin Long, por incrível que pareça agrada como o alívio cômico e Timothy Oliphant é um vilão à altura de Jeremy Irons, por exemplo.

O roteiro foi tirado de um artigo de 1997 escrito por John Carlin, para a revista Wired e durante as filmagens, Willis feriu-se numa das cenas.

Aqui no Brasil, por causa da morte do dublador oficial, o inesquecível Newton da Matta, houve a necessidade de mudança. O escolhido para a difícil missão de substituir da Matta foi Eduardo Borgerth.

O quarto filme da franquia se pagou com tranqüilidade, arrecadando 383 milhões de dólares contra os 100 milhões de seu orçamento, além de ter sido indicado ao prêmio Teen Choice Awards nas categorias Ator Revelação e Filme do Verão.

E no ano de 2013, ‘Duro de Matar – Um Bom Dia para Morrer’, dirigido pelo péssimo John Moore joga McClane na Rússia, atrás de seu filho. Foi um filme feito a toque de caixa e a crítica o detonou. Mesmo assim, o público lotou os cinemas e somou mais de 300 milhões de dólares.

Foi o primeiro filme da série a estrear em IMAX, com uma ação pobre e desnecessária e além disso, Jai Courtney, que vive o filho do detetive, não tem carisma algum.

Liam Hemsworth (Thor), Ben Foster (O Mensageiro) e Paul Dano (Looper – Assassinos do Futuro), também estavam no páreo para interpretar o filho do protagonista.

A série fez tanto sucesso que ganhou diversos jogos para consoles e PC, veja a lista logo abaixo:

– Die Hard Trilogy
Lançado para Sega Saturn e Playstation. Agradou muito tanto público quanto crítica e você comanda o policial na ação dos três primeiros filmes da série.

– Die Hard Arcade
Lançado apenas para Sega Saturn

– Die Hard – Nakatomi Plaza
Seu objetivo é passar em todos os andares do Nakatomi Plaza e libertar os reféns. Foi lançado apenas para PC.

– Die Hard – Vendetta
Lançado para Game Cube, o jogo é voltado para novos casos que McClane terá que solucionar.

Os produtores já falaram que a franquia continuará e ‘Duro de Matar 6’ está previsto para 2015, com o retorno de Samuel L. Jackson. Haveria a necessidade de outro filme? Bruce Willis ainda convence como McClane? Qual sua opinião a respeito da franquia? Comentem caros cinéfilos!

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