Desde que a Marvel Studios se estabeleceu como uma das grandes produtoras de Hollywood com ‘Homem de Ferro’, houve um crescimento e um enriquecimento impressionantes em seu universo, sem contar que colocou no radar heróis tão desconhecidos quanto ‘Guardiões da Galáxia’ ou o próprio Doutor Estranho.
Como é de praxe, o estúdio escolheu nomes um tanto inusitados como Scott Derrickson na direção (mais conhecido por ‘O Exorcismo de Emily Rose’) e Benedict Cumberbatch para viver o neurocirurgião Stephen Strange. A computação gráfica e toda a apresentação inicial mostrada pelo Ancião é psicodelica e hipnotizante – aliás, caso não funcionasse, o espectador não teria um alicerce para crer em seu herói.
Ouvi muitas pessoas comparando o projeto com ‘A Origem’, mas tirando as cenas de ação nos prédios (que são impressionantes), não há outras semelhanças e seria injusto resumi-lo desta forma, pois resvala em ‘Matrix’, ‘Interestelar’ e tanto outros, mas acima de tudo, tem seus próprios méritos.
Com boas tiradinhas, bons coadjuvantes como o Ancião interpretado por Tilda Swinton e outros nem tanto, como a dama em perigo de Rachel McAdams e um desfecho que deixará um sorriso sincero no rosto dos fãs, este arco de Doutor Estranho servirá para termos uma ideia do quão preparada a Marvel está para chegar em outro patamar, ou seja, ‘Guerras Infinitas’.
Sinopse de Doutor Estranho:
No primeiro ato notamos a arrogância do médico e sua ânsia em querer controlar o tempo (fator bastante presente no decorrer dos 115 minutos de projeção), logo depois do terrível acidente, sua vida desmorona e parece não fazer sentido – pois suas mãos ficaram inutilizáveis após tantos traumas e cirurgias – e é nesta transformação física e, principalmente, psicológica que Doutor Estranho encontra seus melhores momentos.
Obs.: Não se esqueça que há duas cenas pós-créditos.
Título Original: Doctor Strange
Ano Lançamento:2016 (Estados Unidos)
Dir: Scott Derrickson
Elenco: Benedict Cumberbatch, Benedict Wong, Chiwetel Ejiofor, Mads Mikkelsen, Rachel McAdams, Tilda Swinton, Scott Adkins
ORÇAMENTO: 165 Milhões de Dólares
NOTA: 8,5
Por Éder de Oliveira