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7 diretores da Escandinávia para você conhecer

7 diretores da Escandinávia

Hollywood sempre buscou influência e novas visões para seus projetos em outros países. E não é de hoje que os diretores de países como Dinamarca, Suécia, Noruega, Finlândia, ilhas Feroé e Islândia, surgem com talento e polêmicas, ganhando, muitas vezes, não só a crítica como também o público. O Cinema e Pipoca lista 7 diretores da Escandinávia que você precisa conhecer.

Este diretor sueco teve diversos trabalhos lançados entre 1912 e 1923 que se perderam com o tempo. Ficou bastante conhecido pelas adaptações de Ingmarssönerna (1919) e Körkarlen (1921). Foi para os Estados Unidos e mudou seu nome artístico para Victor Seastrom. Dirigiu, dentre tantos outros títulos, A Lenda Escarlate. Pegou gosto pela atuação, onde protagonizou Morangos Silvestres de Ingmar Bergman. Com a chegada do som ao cinema, resolveu voltar para seu país.

Considerado o maior cineasta dinamarquês de todos os tempos, Theodor fez certo sucesso com O Amo da Casa e foi convidado para filmar A Paixão de Joana D’Arc, considerado por muitos sua maior obra e em 1932 esteve à frente de O Vampiro. Não pôde filmar durante a guerra e voltou em 1955 com A Palavra, outro projeto inesquecível. Ninguém mais, ninguém menos que Lars Von Trier se diz seu discípulo.

Com mais de 30 longas metragens e aparecendo em diversas listas como um dos maiores diretores de todos os tempos, Bergman deu ao mundo obras primas como A Fonte da Virgem (1959), Através de Um Espelho (1961) e Fanny e Alexandre (1982), todos estes levaram o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e ainda flertou com a televisão em séries como A Marquesa de Sade (1992) e O Último Suspiro (1995). O sueco tinha um gosto todo especial por dramas existenciais e o fazia com primor.

Dogville, Anticristo, Melancolia, Ninfomaníaca. Estes são alguns dos polêmicos trabalhos do diretor Lars Von Trier, que é o tipo de diretor que ou você ama ou odeia. Mas não há como negar que este dinamarquês tem um talento todo especial para contar histórias com temas difíceis e inserir nelas momentos impactantes (a cena da mutilação em Anticristo é prova disso). Atrizes como Bjork, Nicole Kidman e Charlotte Gainsbourg já reclamaram do diretor e da forma com que trabalha.

Com ascendência chilena, este diretor trouxe ao mundo o filme policial Snabba cash, estrelado por Joel Kinnaman (o protagonista de Robocop de Padilha). Este foi o mais lucrativo projeto sueco de 2010. Prontamente, foi convidado pelos estúdios hollywoodianos para dirigir Protegendo o Inimigo, com Ryan Reynolds e Denzel Washington. Depois ainda fez Crimes Ocultos com Tom Hardy e Vida, ficção científica com cara de Alien, lançado em 2017. Talvez seja o menos badalado de todos os nomes da lista, mas é bom continuar de olho nele!

Após algumas séries e filmes direto para a televisão sueca, Alfredson ganhou o mundo com seu drama Deixe Ela Entrar. Fala sobre as transformações de um adolescente e criação de um amor um tanto peculiar, tudo envolto a um suspense vampírico excelente. Chegando em Hollywood dirigiu Gary Oldman no bom, porém confuso O Espião que Sabia Demais, que obteve algumas indicações ao Oscar e por fim, seu último projeto foi o suspense Boneco de Neve, adaptação do sétimo livro da série “Harry Hole“, com Michael Fassbender no elenco… mas se os trailers eram incríveis, o projeto foi duramente criticado na época de seu lançamento.

Por fim, mas não menos importante, Refn ganhou os holofotes mundiais com a trilogia Pusher, que fala sobre o mundo das drogas na capital dinamarquesa. Além disso, tivemos também Bronson. Mas sua grande obra até o momento é Drive, com Ryan Gosling no elenco e toda psicodelia visual e sua trilha sonora arrebatadora. Depois ainda trabalhou com o ator em Apenas Deus Perdoa, obtendo uma crítica bastante dividida. E Demônio de Neon, com Elle Fanning. Está preparando novos projetos, então aguarde o que está por vir!

Enfim, pergunto: conhecia algum destes 7 diretores da Escandinávia? Qual seu preferido? Comente conosco!

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