A Chave Mestra tenta… mas não consegue
A Chave Mestra serve de exemplo para tantos outros modelos de suspenses atuais, ou seja, tem ingredientes para um belo filme, mas sempre acaba escorregando no trecho final. Portanto, vejamos: o clima é tenso, há personagens interessantes e uma mulher como protagonista.
Só que o maior pecado do diretor, Iain Softley, é não conseguir se posicionar entre drama, terror ou suspense. Isso torna sua obra, por muitas vezes, entediante.
Kate Hudson (Amigos, Amigos, Mulheres à Parte) empresta sua beleza para a personagem principal. Só que nem seu esforço ajuda e o roteiro abre várias lacunas que não se fecham completamente.
Os flashbacks confundem ainda mais a cabeça do espectador e, desta forma, se estiver atrás de suspense com “S” maiúsculo, talvez se decepcionará. A Chave Mestra cria todo clima para o medo e, no decorrer dos minutos, tudo se perde na maré das boas intenções.
Provavelmente, seremos obrigados a continuar assistindo O Chamado se quisermos produções atuais do gênero com qualidade. Até porque, já temos exemplos ruins de sobra.
Percebemos, desde o início, o “tiro no escuro” do diretor. Este, provavelmente, tentou tecer um roteiro mais psicológico e acabou pecando nesta escolha.
ORÇAMENTO: 43 Milhões de Dólares
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