Desde o início extremamente promissor e relevante, com duas obras primas intituladas ‘Cães de Aluguel’ e ‘Pulp Fiction’, Quentin Tarantino provou ao mundo e ao mercado cinematográfico, que era um profissional que entendia de todos os ofícios e predicados. Por isso, continuou usando seu potencial em ‘Kill Bill’ e agora nesta apoteose de violência passada na 2ª grande guerra.
‘Bastardos Inglórios’ é algo magistral, com toques de humor negro e homenagem impecável aos westerns de outrora, principalmente na trilha sonora. Brad Pitt (‘O Curioso Caso de Benjamin Button’), assim como Melanie Laurent (‘Paris’) e o, até então desconhecido, Christopher Waltz, são a alma da película, mas Diane Krugger (‘A Lenda do Tesouro Perdido’) e Eli Roth (diretor de ‘O Albergue’) não ficam atrás. Já na parte técnica, a fotografia e o figurino são caprichados e remontam tudo com uma sutileza minimalista.
Estamos na época da 2ª Guerra Mundial e Shoshanna, uma garota judia do campo, vê seus pais e irmãos serem mortos pelas mãos do coronel nazista Hans Landa. Ela escapa, muda de identidade e abre um cinema em Paris. Em outro ponto, Aldo Raine organiza um grupo de judeus-americanos para praticarem vinganças contra os alemães, que acabam nomeando o grupo de “Os Bastardos”. Juntam-se, meio sem querer com Shoshanna e a agente secreta Von Hammersmark, para tentarem eliminar Hitler e seus companheiros.
Os dois primeiros capítulos são primordiais para o restante dos minutos e, mesmo com quase 3 horas de duração, ‘Bastardos Inglórios’ passa com rapidez e o espectador se diverte em cada frame. Aldo Raine e sua pronúncia italiana é vergonhosa e hilária, a violência se transforma num balé poderoso e caprichado, como só Tarantino sabe fazer, e o roteiro se fecha perfeitamente ao subirem os créditos. Valeu a espera e toda a expectativa e que venha o próximo projeto do diretor!
Título Original: Inglourious Basterds
Ano Lançamento: 2009 (EUA / Alemanha)
Dir.: Quentin Tarantino
Elenco:Brad Pitt, Mélanie Laurent, Eli Roth, Christoph Waltz, Michael Fassbender, Diane Kruger, Til Schweiger
ORÇAMENTO: 70 Milhões de Dólares
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