Análise: Avatar – Frontiers of Pandora | Trilha sonora épica ajuda na imersão do game
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Análise: Avatar – Frontiers of Pandora | Trilha sonora épica ajuda na imersão do game

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Olá seres da internet, tudo bem com vocês? Em algum momento na vida de um gamer, ele vai conhecer a empresa Ubisoft, se maravilhar e se entediar com a mesma intensidade. Entretanto, a gigante francesa continua entregando títulos a rodo e, em dezembro de 2023, ela nos trouxe Avatar – Frontiers of Pandora.

O começo da fórmula do fim

São muitos anos de Ubisoft no mercado, tentando inovar e criar novos universos para que os jogadores possam jogar e criar momentos inesquecíveis. Porém, como diria Harvey Dent, “ou você morre como o herói ou vive o suficiente pará virar o vilão“.

Em 2014, os lançamentos do ano da marca foram anunciados com pompa. Watch Dogs, uma franquia de mundo aberto que prometia desbancar GTA V e um novo Assassin’s Creed para a nova geração. Isso sem falar de Far Cry 4 e outras duas promessas: The Division e The Crew, que seriam novas IPs totalmente pensadas para o multiplayer.

Só que o ‘tiro saiu pela culatra’! Houveram lançamentos bugados e promessas que não foram cumpridas. Isso marcou a Ubisfot como uma empresa que tentava trazer inovações, mas se relegava a fazê-lo em algum aspecto específico do jogo.

Desta forma, os responsáveis abriram mão de inovação e pegaram tudo que havia dado certo em outros jogos, descaracterizaram as mecânicas para as inserirem em jogos que não funcionavam com elas. Exemplo prático é as já citadas franquia Assassin’s Creed e Far Cry, que hoje perderam a essência.

Além disso, a dificuldade dos jogos ficou obsoleta, fazendo com que um erro no Parkour não resultasse em queda, mas sim numa nova sequência de parkour. A exploração foi substituída por colecionáveis sem propósito narrativo ou aprofundamento de cenário. Por fim, algo precisava mudar.

Avatar Frontiers of Pandora
Avatar – Frontiers of Pandora

Avatar – Frontiers of Pandora, o Far Cry de James Cameron

Com o lançamento de Far Cry 6, sendo criticado pelos usuários, ficou nítida que a fórmula estava batida. Mesmo assim, dois anúncios chamaram a atenção do público: um jogo de Star Wars e Avatar – Frontiers of Pandora, sendo esse último lançado em 2023 e, para a surpresa de zero pessoas, tanto FC6 quanto Avatar são parecidos, mas isso não é um ponto negativo.

A Ubisoft Massive usou todos os recursos da engine Snowdrop para ajudar quem estava por trás da criação do game, que se passa no universo montado por Cameron. A equipe criativa dos filmes estava envolvida e queria algo que transportasse o jogador para Pandora.

O estilo de gameplay se assemelha a FC: Primal, entretanto essa é uma vantagem, pois nos coloca em um território conhecido, sem as mecânicas mais desgastantes e repetitivas da produtora. Eu estou com o jogo desde seu lançamento e só de saber que ainda posso continuar explorando (mesmo após acabar a campanha de 18 horas), fico empolgado.

No game você começa como um pequeno Nav’i, que está alocado em uma das bases da RDA, sendo ensinado por humanos a como desacreditar em sua raça tribal. Após os eventos do primeiro filme, Mercer, o líder da base, pede que executem as crianças Nav’i. Seu Avatar consegue escapar, sendo resgatado pela professora do local, que te coloca em um sono criogênico. Dezesseis anos depois, você acorda e começa sua jornada para conhecer Pandora.

De verdade, tudo nesse jogo me impressionou, combate refinado dentro de uma renovação gráfica de tirar o fôlego, planta, biomassa… são detalhes de algo maior. Me senti como Jake Sully, fazendo suas incursões nesse mundo magnífico. Lógico que ainda temos muitas missões que seguem a fórmula Ubisoft e este, de fato, é um ponto positivo e negativo. Positivo pois você sente e sabe que tipo de jogo está jogando, negativo pelo mesmo motivo.

A trilha do jogo é épica, trazendo uma sensação de imensidão cinematográfica como eu nunca vi nos jogos. Tudo desperta curiosidade, a sensação de exploração é mantida em alta o jogo todo. Os bugs são mínimos e a fórmula, embora esteja lá, mostra que uma pitada de inovação pode fazer a receita de bolo da Ubisoft se destacar novamente.

Espero que tenham gostado dessa resenha! Comentem e compartilhem nas redes sociais para um engajamento gamistico maior, um abraço moreno e até a próxima.

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