Brasil estreita laços com a China na área do audiovisual
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Brasil estreita laços com a China na área do audiovisual

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Na última sexta-feira (09), Brasil e China estreitaram os laços na área do audiovisual, em um período onde completa-se 50 anos de relações diplomáticas entre os países.  

Em reunião com o vice-chefe Executivo da China Film Administration, Mao Yu, foi debatida a importância de se estabelecer uma colaboração mais estreita e frequente entre os órgãos de audiovisual de ambos os países. 

“Essa é uma parceria promissora no setor audiovisual, que demonstra o potencial para o intercâmbio cultural e econômico entre Brasil e China, fortalecendo os laços entre os dois países”, avalia o secretário-Executivo do MinC, Márcio Tavares.

exibição de filmes brasileiros nos cinemas
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Avanço na área do audiovisual com base em 3 eixos

Segundo Mao Yu, a cooperação poderá avançar a partir de agora com base em três eixos principais: implementação de acordos de coprodução, intensificação da participação de cineastas e distribuidores nos festivais e mercados de cinema de cada país, e cooperação entre festivais.

O Brasil foi o país homenageado no Festival Internacional de Cinema de Beijing, em abril deste ano. E o momento foi propício para mostrar os números de nossas produções em 2023, que foram:

  • 728 filmes lançados nos cinemas brasileiros, incluindo 273 produções nacionais
  • São 3.500 salas de cinema, com crescimento médio de 5% ao ano e;
  • Arrecadação de US$ 440 milhões de bilheteria em 2023.

A China passou por um grande desenvolvimento no setor audiovisual nos últimos 20 anos. Mao Yu contou que o número de salas de cinema saltou de mil para 14 mil no país. Segundo o Executivo, esse avanço deve-se a um processo de reforma e abertura do setor, como fortalecimento de parcerias com o setor privado, com foco na produção de temas nacionais. 

Mao Yu explicou ainda que o cinema na China passou a ser tratado como força do desenvolvimento nacional. O processo de abertura ao mercado internacional foi gradativo, mediante acordos de coprodução e, também, da aceitação do público às produções estrangeiras.

Durante a reunião, a China expressou também interesse em enviar uma delegação para participar de mostras de cinema chinês e de iniciativas durante a Cúpula de Líderes do G20, no Rio de Janeiro, em novembro deste ano.

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