Alta Tensão, um exemplar do New French Extremism

Alta Tensão é um dos tantos exemplares do movimento conhecido como New French Extremism, que têm conta com uma lista com A Fronteira, Irreversível, Martyrs e A Invasora, só para citar alguns. Para quem não sabe, todos estes projetos contam com teor altíssimo de violência. Além disso, muito gore e, normalmente, uma mulher como protagonista que luta de todas as formas possíveis por sua vida.

Já no primeiro ato, o diretor Alexandre Aja (responsável pelo bom Predadores Assassinos) brinca com os clichês mais antigos do gênero. Ou seja, prepare-se para reflexos no espelho do banheiro ou correria no meio das plantações. Mas a chegada da violência, propriamente dita, chega depois de 20 minutos e posso confirmar que o sangue escorre com gosto.

A evolução da protagonista, vivida por Cécile de France, assim como os diálogos, não são tão marcantes. Mas Aja trata de resvalar em temas como a solidão, amizade e, obviamente, vingança. Tudo isso com uma pegada dos slasher da década de 1970. Isso pode ser notado desde a fotografia até a concepção das mortes e seus exageros gráficos.

Alta Tensão
Pôster do filme

Com aproximadamente 90 minutos, Alta Tensão prova que Aja sabe conduzir sua câmera para locais que deixam as coisas ainda mais tensas, mas perde pontos importantes em seu plot twist um tanto manjado – se você prestar atenção, entenderá logo no início o que está rolando por ali. Um título importante, mas menos intenso que os outros citados no início deste texto.

Sinopse de Alta Tensão

Marie e Alexia são colegas de classe em uma universidade e decidem passar um final de semana na fazenda dos pais de Alexia para estudarem. O que elas não imaginam é que assassinatos começarão a aconecer mas elas não imaginam que um inferno baterá a sua porta, e que a ida até a fazenda trará conseqüências drásticas e sombrias.

Título Original: Haute tension
Ano Lançamento: 2003 (France | Italy | Romania)

Dir: Alexandre Aja
Elenco:Cécile de France, Maïwenn, Philippe Nahon, Franck Khalfoun

ORÇAMENTO: 2,2 Milhões de Euros
NOTA: 6,0

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Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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