A MORTE DO DEMÔNIO

A Morte do Demonio

Quando ‘A Morte do Demônio’ original chegou aos cinemas no ano de 1981, Sam Raimi era um diretor novato e desconhecido que angariou o orçamento de 350 mil dólares com extrema dificuldade e Bruce Campbell dificilmente imaginaria que iria se tornar um ícone da cultura pop.

O filme se transformou numa trilogia divertidíssima e em 2013 ganhou uma refilmagem mais séria, com uma trasheira bem mais contida e um terror psicológico presente principalmente no primeiro ato. Os minutos iniciais dão o cartão de visitas e jogam a fotografia obscura e a violência intensa que acompanharão os personagens durante o resto do projeto.


Fede Alvarez (diretor do curta metragem ‘Ataque de Pânico’) tem a preocupação de trazer uma maior proximidade entre roteiro e espectador, moldando melhor as intenções dos personagens. Há pelo menos três sequencias antológicas e dentre elas estão a cena do estupro, outra que conta com uma jorrada de vômito digna de Linda Blair e por último, seu desfecho sanguinolento.

Quatro amigos vão para uma cabana isolada tentar ajudar Mia a se livrar da dependência química. Eles descobrem no porão um tipo de altar bizarro com diversos animais mortos e um livro. Um dos amigos é atraído e lê o conteúdo em voz alta, libertando algum tipo de entidade maligna que se apossa do corpo de Mia e as mortes começam a acontecer.

Detalhes como os cortes rápidos, a maquiagem, a grata surpresa em relação ao protagonista e o sentimento de pura nostalgia, fazem deste remake um produto acima da média para o gênero. E que venha a, desde já, aguardada continuação.

Título Original: Evil Dead
Ano Lançamento: 2013 (EUA)
Dir: Fede Alvarez
Elenco: Jane Levy, Shiloh Fernandez, Lou Taylor Pucci, Jessica Lucas, Elizabeth Blackmore, Jim McLarty

ORÇAMENTO: 17 Milhões Dólares
NOTA: 8,0

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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