Indústria Pornô, uma discussão sempre pertinente

Logo depois do final do Cine Privê, comentado também no podcast RapaduraCast, resolvi escrever um pouco sobre a Indústria Pornô.

Ainda há muito preconceito em relação ao gênero. Mas, o fato, é que 10 entre 10 homens já viram um pornozinho (e as mulheres também). Ninguém reconhece isso, ninguém dá o braço a torcer sobre o tema, mas é a real. E acredito que assim como tantos outros ‘temas tabu’, deveríamos, ao menos, reconhecer isso e respeitar este segmento tão lucrativo (até porque, foi a ‘iniciação’ de vários jovens).

Indústria PornôSe, a princípio, este gênero era exclusivo para um nicho e feito de forma totalmente caseira, usando locais como bordéis, bem como clubes privados, hoje contam com suas próprias estrelas e tem uma rentabilidade absurdamente grande.

Em meados de 1970, com o fim do Código das Produções e o início das classificações etárias nos filmes, houve um ‘boom’ e começaram a ser exibidos nas chamadas ‘Salas Especiais’. Produções como o cultuado Garganta Profunda fizeram sucesso e, nos anos 80, com a popularização dos videocassetes, a comodidade e praticidade aumentaram ainda mais e a Indústria Pornô ganhou novos adeptos.

Hoje, com a propagação dos DVDs e da Internet, o chamado ‘pornô amador’ está em alta. Podemos classificá-los em gêneros como: Hétero, Casal, Gay, Lésbico, Bissexual, Zoofilia, Gonzo e etc. E também em Tipos de Cena: Anal, Orgia, Oral, Dupla Penetração e etc.

No Brasil, a Indústria Pornô vem crescendo gradativamente (antigamente tínhamos a pornochanchada), pelo simples fato da facilidade, como já foi dito anteriormente, e também por causa das boas repercussões de filmes com Alexandre Frota ou Rita Cadillac. Daí para frente, nome como Vivi Fernandes, Júlia Paes e até Gretchen, tiveram suas ‘obras’ em DVD.

Números Interessantes sobre a Indústria Pornô:

– Em todo mundo a pornografia gera ganhos milionários (28% China, 27% Coréia do Sul, 21% Japão, 14% EUA);

– Estados Unidos gasta 13.600 milhões de dólares em pornô;

– San Fernando Valley (ao sul da Califórnia) produz 90% de todos os filmes pornográficas e estreia 20 mil filmes para adultos ao ano;

– Uma estrela pornô feminina pode ganhar em qualquer lugar de 100 mil a 250 mil dólares ao ano;

– Em média uma ator pornô pode ganhar até 40 mil anuais;

– 15 novos casos de DSTs de atores e atrizes pornô são reportados a cada semana.

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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