A CENTOPÉIA HUMANA

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Com os filmes de terror defasados e burocráticos, cabe aos diretores usarem a mente para bolarem algo diferenciado. Ao menos neste quesito Tom Six ganha vários pontos, pois seu roteiro, além de assustador é doentio ao extremo (a explicação de como será a cirurgia é apavorante), causando repulsa somente com os trailers divulgados na internet. Mas as boas intenções param por aí.

Os 90 minutos do longa são completamente sem nexo (o ‘doutor’ diz para as garotas que odeia seres humanos e elas continuam lá, esperando para serem sequestradas) e ainda por cima, os diálogos, além de absurdos, são quase soletrados pelas atrizes principais (é verdade que o gênero não preza por naturalidade, mas isso já é demais).

Os closes no rosto das garotas são quase primários e a fotografia, locação e vestimentas brancas servem para evidenciar a questão do sangue, que jorra na sua tela sem cerimônia. Acho louvável a coragem dos envolvidos para fazer tal interpretação, pois um fica com a boca no ânus do outro. Então pergunto a você, caro internauta, pediria quanto para fazer isso?

Num local praticamente inabitado, duas garotas se perdem e vão pedir ajuda na residência do estranho Dr. Heiter. Ele tem um plano mirabolante: unir várias pessoas para ter apenas um sistema digestivo, sendo ligadas de forma asquerosa. E elas serão suas vítimas.

A inexpressividade do maníaco, na pele de Dieter Laser, seria até divertida, não fosse a canastrice absurda do ator até para esconder uma arma debaixo de seu sobretudo. Causou certo burburinho na internet e fez relativo sucesso. Tom Six já prepara uma sequência que deve contar com nada menos que 20 pessoas formando a centopeia. Falar mais o que depois dessa?

Título Original: The Human Centipede
Ano Lançamento: 2010 (Holanda)
Dir: Tom Six
Elenco: Dieter Laser, Ashley C. Williams, Ashlynn Yennie, Akihiro Kitamura, Andreas Leupold, Peter Blankenstein

ORÇAMENTO: —

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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