THE BABADOOK

babadook

No gênero suspense, o mais importante não são os sustos em si, mas sim a criação de uma ambientação pesada, que faça o coração dos espectadores baterem rápido na maior parte do tempo. E é isso que a produção australiana ‘The Babadook’ consegue, principalmente por apenas sugerir determinadas sequências.

Mas além da técnica aprimoradíssima da diretora Jennifer Kent, o roteiro se aprofunda na questão psicológica dos personagens, pois, no fim das contas, aqueles são demônios enraizados dentro de cada um de nós – tanto que a cena final é de um simbolismo maravilhoso, que não convém dizer qual é.

A química perfeita entre Essie Davis e o garotinho Noah Wiseman só reforça a qualidade de todas as escolhas do projeto. A mãe afasta-se do filho por conta da depressão cada vez maior, já a criança, indefesa e excluída de um ciclo social mais estável, interioriza estes medos, criando os tais monstros que o perseguem à noite.

Mesmo após algum tempo da perder o marido, Amelia não superou a tragédia. Além disso, tem dificuldades para se aproximar do filho Samuel. O garoto tem medo de monstros e faz sua mãe verificar os armários todas as noites. Ao encontrar um estranho livro, algo na casa e na personalidade dessas pessoas mudam para pior.

Para se ver e rever, pois com toda certeza o espectador encontrará novos detalhes que enriquecerão o universo. Mesmo os clichês como o objeto jogado fora que volta ou o porão mal assombrado têm uma importância e estão ali com o propósito de te deixar com a ‘pulga atrás da orelha’ no final.

Título Original: The Babadook
Ano de Lançamento: 2014 (Austrália)
Dir: Jennifer Kent
Elenco: Essie Davis, Daniel Henshall, Tim Purcell, Tiffany Lyndall-Knight, Noah Wiseman, Benjamin Winspear, Cathy Adamek,• Adam Morgan

ORÇAMENTO: 2,5 Milhões de Dólares
NOTA: 8,5

Por Éder de Oliveira

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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