CONTROL

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Toda vida de Ian Curtis, líder da banda inglesa Joy Division, foi de uma solidão, angústia e desespero gritantes. Em ‘Control’, o diretor Anton Corbjin (que foi fotógrafo da banda em algumas turnês), expõe estes sentimentos desde o primeiro segundo, ao usar uma fotografia monocromática e mostrar que entende realmente do achado.

Os maiores momentos de lucidez do jovem era quando subia no palco e se entregava por completo. Mas ao longo do tempo, tudo foi ficando mais obscuro, seus ataques de epilepsia piores e mais frequentes e já não sabia como lidar com a família. Sua voz rouca e trêmula e as batidas frenéticas, davam ainda mais ênfase em cada estrofe das melancólicas músicas – é uma das grandes referências para a criação da ‘estética’ gótica.

Sam Riley (‘O Justiceiro Mascarado’), dá um show em sua interpretação e todos os trejeitos do cantor estão lá – os olhos tristes, as danças frenéticas e etc. O diretor também recria uma Manchester pragmática e bucólica, totalmente diferente da personalidade inquietante de Curtis.

O roteiro, tirado do livro ‘Touching from the Distance’ escrito por Deborah Curtis, inicia-se no surgimento do grupo, flerta com a doença e o caso extraconjugal do astro com uma jornalista, o ápice e rapidamente o desfecho trágico, poucos dias antes de iniciarem uma turnê nos Estados Unidos. Matt Greenhalgh, roteirista do longa, poderia ter deixado um pouco de lado o ‘romanticismo’ e flertado com a genialidade artística do músico – coisa que às vezes é posta em segundo plano. Fora isso, ‘Control’ é fiel no registro da rápida, porém importante passagem do Joy Division na cultura pop inglesa e mundial.

Título Original: Control
Ano Lançamento: 2007 (Austrália/Estados Unidos/Japão/Reino Unido)
Dir.: Anton Corbjin
Elenco: Sam Riley, Samantha Morton, Craig Parkinson, Joe Anderson, Nigel Harris, Alexandra Maria Lara, Toby Kebbell

ORÇAMENTO: —

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

2 comments

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ederDBZ

Honestamente, conheço pouco do Joy Division, mas fiz algumas pesquisas na internet e assisti alguns vídeos do Ian Curtis 'verdadeiro' e percebi a fidelidade impressionante do diretor e do ator em relação a Curtis… Renato, assista,vale a pena!

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Renato Tarantelli

Sou mega fã do Joy Division e New Order. Não conhecia esse filme, vou procurar pra assistir.

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