(500) DIAS COM ELA
Vez ou outra surgem produções menores que conquistam público e crítica de um modo todo especial. Foi assim com ‘Pequena Miss Sunshine’, ‘Antes do Amanhecer’ e agora neste ‘(500) Dias com Ela’. Apesar da premissa um tanto gasta, os protagonistas Joseph Gordon-Levitt (’10 Coisas que eu Odeio em Você’), um daqueles talentos pouco aproveitados por Hollywood e a gracinha Zooey Deschanel (‘Quase Famosos’) – a sequência dela cantando no bar é apaixonante – tem total sincronia e apatia imediata com o público.
A grande falha por aqui está na escolha da edição, pois apesar da direção bacana do estreante Marc Webb, as idas e vindas no tempo causam certo desconforto. Outro pequenino detalhe pelo qual tenho extrema aversão é na ‘dança’ de Tom no meio da rua. Até entendo a necessidade de expressar o quão o personagem estava feliz, mas nada mais piegas do que aquilo.
Tom é um jovem sem perspectivas futuras, ele se formou em arquitetura mas trabalha escrevendo cartões de felicitações. Quando o patrão contrata a funcionário Summer, o rapaz enxerga um futuro ao lado dela. Ele se apaixona perdidamente, mas a garota não acredita no amor.
O tom simplista e juvenil no roteiro de Scott Neustadter e Michael H. Heber, provam que não há porquê gastar milhões para se ter retorno – até porque os 7,5 milhões de dólares neste ‘(500) Dias com Ela’ foram muito mais bem gastos do que os 200 milhões vistos na podreira chamada ‘Transformers – A Vingança dos Derrotados’. É um filme apaixonante, feito para quem está, esteve ou estará apaixonado. Veja sem medo!
NOTA: 7,5
ORÇAMENTO: 7,5 Milhões de Dólares
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