Connect with us

Notícias

Vencedores do Prêmio Grande Otelo 2025

Published

on

Vencedores do Prêmio Grande Otelo 2025

Saíram os vencedores do Prêmio Grande Otelo 2025. A cerimônia foi realizada na noite de ontem (30), no Rio de Janeiro, coroou o longa Ainda Estou Aqui, de Walter Salles, como o grande vencedor da principal premiação do cinema brasileiro. O filme conquistou 13 estatuetas, incluindo Melhor Longa de Ficção, Direção, Roteiro Adaptado, Atuação principal (com Fernanda Torres e Selton Mello), entre outras categorias técnicas, reafirmando sua força após uma trajetória internacional de sucesso.

Organizado pela Academia Brasileira de Cinema, o evento ocorreu na Cidade das Artes Bibi Ferreira e foi apresentado por Barbara Paz e Isabel Fillardis, com transmissão ao vivo pelo Canal Brasil e pelo YouTube da Academia. Ao todo, foram entregues 30 prêmios para longas, curtas e séries brasileiras, com votação popular e de um júri formado por profissionais da indústria.

Vencedores do Prêmio Grande Otelo 2025
Vencedores do Prêmio Grande Otelo 2025

Participantes e convidados do Prêmio Grande Otelo 2025

Entre os destaques individuais, Fernanda Torres emocionou ao agradecer o reconhecimento por sua atuação e pela jornada do filme mundo afora: “Começamos no Rio, demos a volta ao mundo e estou muito feliz de voltar para casa com o Grande Otelo!”. Já Pedro Freire levou dois importantes prêmios por “Malu”: Melhor Roteiro Original e Melhor Primeira Direção.

A noite ainda celebrou o talento nas séries brasileiras. Adriana Esteves venceu como Melhor Atriz por “Os Outros” e Gabriel Leone, como Melhor Ator por “Senna”. Já nas categorias coadjuvantes, Juliana Carneiro da Cunha brilhou por “Malu” e Ricardo Teodoro levou por “Baby”.

O evento também foi marcado por homenagens à história do cinema nacional, desde o Cinema Novo até os recentes sucessos como O Último Azul e O Agente Secreto, além de uma reverência à trajetória da LC Barreto Produções, com mais de 80 títulos em seu histórico. A trilha sonora da noite ficou por conta da banda Primavera nos Dentes, que relembrou clássicos como “O que é que a baiana tem” e “Bye Bye Brasil”, dando um tom nostálgico e celebratório à festa do audiovisual brasileiro.

Vencedores do Prêmio Grande Otelo 2025
Vencedores do Prêmio Grande Otelo 2025

Vencedores do Prêmio Grande Otelo 2025

MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO

  • AINDA ESTOU AQUI, de Walter Salles 

MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

  • 3 OBÁS DE XANGÔ, de Sérgio Machado

MELHOR LONGA-METRAGEM ANIMAÇÃO

  • ARCA DE NOÉ, de Sérgio Machado e Aloís Di Leo

MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL

  • CHICO BENTO E A GOIABEIRA MARAVIOSA, de Fernando Fraiha

MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO

  • GRAND TOUR (Portugal), de Miguel Gomes. Indicação: Academia Portuguesa de Cinema

MELHOR DIREÇÃO

  • WALTER SALLES por Ainda Estou Aqui

MELHOR PRIMEIRA DIREÇÃO DE LONGA-METRAGEM

  • PEDRO FREIRE por Malu

MELHOR ATRIZ DE LONGA-METRAGEM

  • FERNANDA TORRES como Eunice Paiva por Ainda Estou Aqui

MELHOR ATOR DE LONGA-METRAGEM

  • SELTON MELLO como Rubens Paiva por Ainda Estou Aqui

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE DE LONGA-METRAGEM

  • JULIANA CARNEIRO DA CUNHA como Dona Lili por Malu 

MELHOR ATOR COADJUVANTE DE LONGA-METRAGEM

  • RICARDO TEODORO como Ronaldo por Baby

MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA

  • ADRIAN TEIJIDO, ABC, por Ainda Estou Aqui

MELHOR ROTEIRO ORIGINAL

  • PEDRO FREIRE por Malu

MELHOR ROTEIRO ADAPTADO

  • MURILO HAUSER e HEITOR LOREGA – baseado no livro “Ainda Estou Aqui”, de Marcelo Rubens Paiva – por Ainda Estou Aqui

MELHOR MONTAGEM

  • AFFONSO GONÇALVES, ACE, por Ainda Estou Aqui

MELHOR EFEITO VISUAL

  • CLAUDIO PERALTA por Ainda Estou Aqui

MELHOR SOM

  • LAURA ZIMMERMAN e STÉPHANE THIÉBAUT por Ainda Estou Aqui

MELHOR DIREÇÃO DE ARTE

  • CARLOS CONTI por Ainda Estou Aqui

MELHOR FIGURINO

  • CLAUDIA KOPKE por Ainda Estou Aqui 

MELHOR MAQUIAGEM

  • MARISA AMENTA e LUIGI ROCHETTI por Ainda Estou Aqui 

MELHOR TRILHA SONORA

  • WARREN ELLIS por Ainda Estou Aqui

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE FICÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

  • SENNA – TEMPORADA ÚNICA, de Vicente Amorim

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE DOCUMENTÁRIO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

  • FALAS NEGRAS – 4ª TEMPORADA, de Antonia Prado

MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE ANIMAÇÃO, DE PRODUÇÃO INDEPENDENTE, PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

  • IRMÃO DO JOREL – 5ª TEMPORADA, de Juliano Enrico 

MELHOR ATRIZ – SÉRIE DE FICÇÃO PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

  • ADRIANA ESTEVES como Cibele por Os Outros

MELHOR ATOR – SÉRIE DE FICÇÃO PARA TV ABERTA, TV PAGA OU STREAMING

  • GABRIEL LEONE como Senna por Senna

MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO

  • HELENA DE GUARATIBA, de Karen Black

MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO

  • VOCÊ, de Elisa Bessa

MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO

  • A MENINA E O POTE, de Valentina Homem e Tati Bond

VOTO POPULAR

  • MILTON BITUCA NASCIMENTO, de Flavia Moraes (documentário)

Advertisement

Notícias

Evento gratuito para fãs de Harry Potter em Sumaré

Published

on

harry potter 2

Nos dias 01 e 02 de novembro, o Shopping ParkCity Sumaré recebe um evento gratuito para fãs de Harry Potter! O encontro acontece em um espaço tematizado em frente à loja American Shoes, das 10h às 22h.

Principais atrações no evento de fãs de Harry Potter

Além de reunir os fãs do bruxinho mais famoso do mundo, o evento ainda contará com diversos stands de expositores que trazem produtos oficiais da franquia Harry Potter para venda, além de muitas outras atrações que encantam o público. A iniciativa é uma parceria com o projeto All Stars F.C. e a banda cover oficial do Capital Inicial.

https://www.parkcitysumare.com.br/
https://www.parkcitysumare.com.br/

Dentre os itens, podemos cintar o Mapa do Maroto, varinhas mágicas, flâmulas, canecas, entre outros.

Também haverá painéis instagramáveis interativos – como para a gravação de vídeos com a famosa “Capa da Invisibilidade” para compartilhar nas redes sociais –, sorteio de prêmios, estação de pintura Bobbie Goods – Harry Potter – e muito mais.

O valor arrecadado será revertido para iniciativas beneficentes.

Continue Reading

Notícias

Trailer de Pânico 7: assista AQUI

Published

on

panico 7 1

O trailer de Pânico 7 acaba de ser divulgado pela Paramount Pictures, trazendo de volta o icônico Ghostface para uma nova onda de terror. Este já é um dos lançamentos mais aguardados do ano e estreia está marcada para o dia 26 de fevereiro nos cinemas brasileiros.

Sinopse de Pânico 7

Em Pânico 7, Sidney Prescott (Neve Campbell) tenta reconstruir sua vida pacata, mas quando um novo Ghostface aparece na cidade, seus maiores medos voltam a se materializar. A ameaça se torna ainda mais pessoal quando a filha de Sidney (Isabel May) se torna o novo alvo do assassino mascarado. A protagonista terá que enfrentar seus traumas do passado e lutar para proteger sua família, enfrentando o perigo e o terror que já marcou sua história.

Trailer de Pânico 7
Trailer de Pânico 7

Trailer de Pânico 7

Além do retorno de Neve Campbell como Sidney, o elenco conta também com Courteney Cox, reprisando seu papel como a jornalista Gale Weathers. A produção traz ainda nomes como Isabel May, Jasmin Savoy Brown, Mason Gooding, Anna Camp, Joel McHale, entre outros.

A direção e o roteiro de Pânico 7 ficam por conta de Kevin Williamson, criador da saga, que assina o roteiro ao lado de Guy Busick e da história desenvolvida em parceria com James Vanderbilt. Vanderbilt também atua como produtor, ao lado de William Sherak e Paul Neinstein. A produção é uma parceria da Paramount Pictures com a Spyglass Media Group, garantindo um filme que honra o legado da série enquanto traz novidades para os fãs do suspense e do terror.

Continue Reading

Críticas

A Memória do Cheiro das Coisas | Resenha | Vale a pena assistir?

Published

on

a memoria do cheiro topo

Coproduzido por Portugal e Brasil, A Memória do Cheiro das Coisas é um dos filmes que estiveram na programação da 49ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Dirigido por António Ferreira, o longa se revela uma reflexão sobre envelhecimento, solidão, culpa e colonialismo, temas que se entrelaçam em um drama silencioso, quase sufocante, que exige do espectador um olhar paciente e empático. É um filme sobre o tempo — o tempo que corrói, que pesa, que se repete — e sobre a dificuldade de se desprender de tudo aquilo que já passou, mas que insiste em permanecer.

O protagonista Armênio, vivido por José Martins, é um homem no fim da vida que habita um lar de repouso, espaço que se torna um microcosmo de suas dores e fantasmas. Martins entrega uma atuação precisa, contida, quase física, traduzindo em cada gesto a fragilidade e o esgotamento de alguém que já não encontra sentido em existir (e talvez por isso siga fumando excessivamente). Seu corpo cansado, seus movimentos lentos e suas pausas intermináveis revelam muito mais do que as palavras poderiam dizer.

Ferreira opta por longas tomadas e planos fixos, que não apenas retratam o ritmo da velhice (e de outros senhores e senhoras naquele local), mas também impõem ao público uma experiência de imersão no tempo dilatado.

A Memória do Cheiro das Coisas e a claustrofobia do cenário

O lar onde o personagem vive é um ambiente de clausura e esquecimento. As janelas não se abrem, os corredores são longos e silenciosos, e a sensação de claustrofobia é constante. Ferreira faz do cenário um personagem à parte: a arquitetura fria e impessoal reflete a ausência de liberdade e de futuro.

É ali que o simples ato de abotoar uma camisa ou andar até o final do corredor torna-se um desafio gigantesco. A câmera, paciente, registra esses gestos mínimos com respeito e brutalidade, transformando o banal em poético e o cotidiano em metáfora. Apesar disso, ainda senti que poderia haver maior fluidez em sequências específicas, pois o projeto parece ter uma duração maior do que, de fato, tem.

Advertisement

Mas A Memória do Cheiro das Coisas vai além da velhice. Ele mergulha também nas marcas do colonialismo português. Armênio é um ex-soldado que lutou na Guerra Colonial Portuguesa, conflito que levou o exército europeu a lutar para manter o domínio sobre colônias africanas como Angola e Moçambique. Essa experiência deixou nele um rastro de preconceito e desumanização que o acompanha até a morte.

Quando Hermínia, uma nova enfermeira negra, chega à casa de repouso, o velho homem a trata com paternalismo e racismo — chamando-a de “minha pretinha” e tocando-a sem consentimento.

Hermínia, interpretada com sensibilidade e força por por Mina Andala, torna-se o contraponto da narrativa. É através dela que A Memória do Cheiro das Coisas propõe uma possibilidade de reconciliação, ainda que frágil, entre vítima e algoz, passado e presente. O encontro entre ambos não é simples — há violência simbólica, há mágoa, há resistência —, mas também existe ali uma forma silenciosa de compaixão. Hermínia não o perdoa, mas também não o ignora.

Essa ideia está expressa já no título do filme. pois o “cheiro” é uma metáfora para o passado que se impregna, que não se dissipa, que retorna de maneira inesperada. Armênio é, em essência, um homem que vive cercado por memórias que ele já não pode controlar. Ferreira transforma esse conceito em imagem: o tempo parece se dissolver, os sons tornam-se distantes, e a narrativa, por vezes, se curva à própria lentidão, criando uma atmosfera quase hipnótica.

Subtexto social em A Memória do Cheiro das Coisas

Há também um subtexto social importante: o filme denuncia não apenas o abandono dos idosos, mas também a indiferença familiar e institucional. A família de Armênio pouco se importa com ele — com exceção de um filho que tenta manter algum vínculo —, e essa ausência reflete um ciclo vicioso de descuido e desumanização. Ferreira sugere que, assim como o colonialismo deixou marcas profundas nas relações sociais, a forma como tratamos nossos velhos revela muito sobre o tipo de sociedade que construímos.

Advertisement

O desfecho não oferece redenção fácil nem respostas reconfortantes e se encerra com a mesma serenidade inquieta com que começou, deixando no ar a sensação de que a memória — seja do corpo, da culpa ou da história — nunca desaparece completamente.

Esse colonialismo se segue, e isso pode ser prejudicial, no fim das contas, já que o pai da enfermeira também lutou ao lado dos portugueses. Reparação histórica até a segunda página e, mesmo assim, não dá pra negar que o espectador sairá da sessão de A Memória do Cheiro das Coisas igual.

A Memória do Cheiro das Coisas
A Memória do Cheiro das Coisas

Onde assistir A Memória do Cheiro das Coisas?

Sinopse de A Memória do Cheiro das Coisas:

Diante da vulnerabilidade da velhice, Arménio é obrigado a encarar os fantasmas do passado, enquanto uma amizade inesperada floresce entre ele e Hermínia. Este filme é um retrato poético e intimista de um idoso em um asilo, explorando a fragilidade da condição humana, a inevitabilidade da morte e a busca por redenção. Aborda questões urgentes da nossa sociedade, como o envelhecimento da população e o racismo estrutural.

Nota: ★★★½

Título Original: A Memória do Cheiro das Coisas
Ano Lançamento: 2025 (Portugal | Brasil)
Dir.: António Ferreira
Elenco: José Martins, Mina Andala, Pedro Lamas, Robson Lemos, Maria Manuel Almeida, Maria José Almeida, Sofia Coelho, Paula Barata, José Castela, Cláudia Carvalho

Curiosidades de A Memória do Cheiro das Coisas

  • O filme foi rodado quase inteiramente em uma antiga clínica, que foi transformada em uma casa de repouso para a produção.
  • A cena em que o protagonista, Arménio, se mistura à multidão de manifestantes foi filmada durante uma manifestação real de 1º de maio em Coimbra, Portugal. Elenco, equipe e atores de apoio se integraram discretamente ao evento ao vivo, capturando o momento com o mínimo de intrusão e uma energia autêntica.
Continue Reading

Trending

Você não pode copiar o conteúdo desta página

GeraLinks - Agregador de links Trends Tops - Trending topics À toa na net