Max Payne: mais uma transposição desastrosa de um game para o cinema
Games são fontes intermináveis de boas ideias e é uma mídia que movimenta mais dinheiro que o cinema. Portanto, a sétima arte resolveu aderir tal sucesso, colocando nas telonas ‘Super Mario‘ (horrível), ‘Mortal Kombat‘ (divertido), ‘Doom‘ (fraquinho), ‘Tomb Rider‘ (péssimo) e ‘Street Fighter‘ (absurdamente ruim), para citar alguns.
O fim da picada veio após o diretor alemão Uwe Boll aniquilar toda e qualquer franquia que colocasse as mãos, acendendo o sinal de alerta aos fãs. Chega então ‘Max Payne‘, que nos vídeo games funciona perfeitamente, pois leva o clima noir para sua atmosfera e nos dá um protagonista alucinado por vingança, revigorando o bullet time. John Moore (‘A Profecia‘), convoca Mark Wahlberg (‘Os Infiltrados‘), numa óbvia tentativa de criarem uma franquia promissora.
Inicialmente o diretor usa vários artifícios e consegue certa semelhança com o jogo mas, com o passar do tempo, a produção se transforma numa ação equivocada, perdendo rumo no terço final. As câmeras lentas até aparecem, mas são colocadas sempre nos momentos errados, tirando o impacto visual, e a narração em off é outro pecado mortal comandado por Moore.
Existe uma lista enorme de grandes jogos que poderão virar filmes, é o caso de ‘Halo‘, ‘God of War‘, dentre muitos outros. Nesse instante, os gamers do planeta inteiro não sabem se comemoram ou se preocupam, devido tantos pesadelos banhados por clichês. E o pior: os códigos secretos não funcionarão por aqui.
ORÇAMENTO: —
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