PROMETHEUS
Sim, um dia RIDLEY SCOTT já foi um bom diretor, que conseguiu trazer aos cinéfilos obras primas como “Blade Runner – O Caçador de Andróides”, Thelma e Louise” e “Gladiador”, mas que de uns tempos para cá vem decaindo gradativamente com títulos como “Cruzada”, Robin Hood” e “Um Bom Ano”, por exemplo.
E “Prometheus” é outro que pode ser considerado um equívoco em seu currículo. Mesmo tendo um plot inicial muito bom, que traz a tona várias dúvidas da humanidade, como quem nos criou, por que estamos aqui, de onde somos e para onde iremos, além de colocar a fé – e a falta dela – também como algo importante nesse primeiro ato.
Mas no resto da película, o diretor tenta pontuar algumas elucidações muito maiores do que deveria e mesmo com claras referências a “2001 – Uma Odisseia no Espaço”, peca na forma grandiosa pela qual direcionou o projeto. Mesmo assim, se cerca de atores muito bons – com destaque para o ótimo Michael Fassbender (“X-Men – Primeira Classe”) –, que seguram e muito bem todos os 124 minutos de projeção.
Num futuro não muito distante, exploradores embarcam numa das missões mais caras já concebidas, para uma viagem que poderá explicar como a raça humana foi gerada.
Terão que testar seus limites físicos e psicológicos, além de todas as dificuldades que encontrarão naquele novo ambiente.
Aliás, o tempo é outro dos deslizes. Não haveria necessidade de se prolongar tanto e o desfecho, que tinha tudo para ser épico e colossal (afinal, estamos falando do nascimento de uma das criaturas mais interessantes da sétima arte), fica aquém de todo o hyppie criado em cima desse projeto. Isso prova novamente que Hollywood não deve, de forma alguma, mexer em alguns ícones que foram criados há tempos atrás.
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