PROMETHEUS

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Sim, um dia RIDLEY SCOTT já foi um bom diretor, que conseguiu trazer aos cinéfilos obras primas como “Blade Runner – O Caçador de Andróides”, Thelma e Louise” e “Gladiador”, mas que de uns tempos para cá vem decaindo gradativamente com títulos como “Cruzada”, Robin Hood” e “Um Bom Ano”, por exemplo.

E “Prometheus” é outro que pode ser considerado um equívoco em seu currículo. Mesmo tendo um plot inicial muito bom, que traz a tona várias dúvidas da humanidade, como quem nos criou, por que estamos aqui, de onde somos e para onde iremos, além de colocar a fé – e a falta dela – também como algo importante nesse primeiro ato.

Mas no resto da película, o diretor tenta pontuar algumas elucidações muito maiores do que deveria e mesmo com claras referências a “2001 – Uma Odisseia no Espaço”, peca na forma grandiosa pela qual direcionou o projeto. Mesmo assim, se cerca de atores muito bons – com destaque para o ótimo Michael Fassbender (“X-Men – Primeira Classe”) –, que seguram e muito bem todos os 124 minutos de projeção.

Num futuro não muito distante, exploradores embarcam numa das missões mais caras já concebidas, para uma viagem que poderá explicar como a raça humana foi gerada.
Terão que testar seus limites físicos e psicológicos, além de todas as dificuldades que encontrarão naquele novo ambiente.

Aliás, o tempo é outro dos deslizes. Não haveria necessidade de se prolongar tanto e o desfecho, que tinha tudo para ser épico e colossal (afinal, estamos falando do nascimento de uma das criaturas mais interessantes da sétima arte), fica aquém de todo o hyppie criado em cima desse projeto. Isso prova novamente que Hollywood não deve, de forma alguma, mexer em alguns ícones que foram criados há tempos atrás.
Corra para a locadora mais próxima, alugue “Alien – O Oitavo Passageiro” e descubra um filme de verdade!

Primeiro vingador do Cinema e Séries (antigo Cinema e Pipoca) e do Pipocast, sou formado em Jornalismo e também em Locução. Aprendi a ser ‘nerdzinho’ bem moleque, quando não perdia um episódio de Cavaleiros do Zodíaco na TV Manchete ou os clássicos oitentistas na Sessão da Tarde. Além disso, moldei meu caráter não só com os ensinamentos dos pais, mas também com os astros e estrelas da Sétima Arte que me fizeram sonhar, imaginar e crescer. Também sou Redator Freelancer.

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