Esquadrão Amazônia é uma das maiores decepções que já tive na vida como leitor de HQs. Não porque a história criada por Joe Bennett e Alan Yango seja ruim… na verdade eu não sei. Mas vamos recapitular todas as coisas que aconteceram desde que fiz a besteira de financiar este projeto.
Vamos apoiar uma HQ de super heróis nacional! (yeah!)
Este era meu pensamento ao receber um aviso do site Catarse sobre Esquadrão Amazônia, um grupo de super-heróis que se junta para salvar o mundo em terras tupiniquins. Confiante, paguei o boleto no valor de R$ 15,00, recebi a confirmação de pagamento em 26 de setembro de 2016 e esperei paciente e ansiosamente. Lembrando que a data de entrega prevista era dezembro de 2016. A recompensa neste caso seria:
“01 Revista impressa autografada;
Seu nome nos agradecimentos;
Frete incluso para todo o Brasil”.
E a meta dos caras, que era de R$ 16.000 foi conquistada e ultrapassada, acumulando R$ 23.133 de 683 apoiadores.
As outras recompensas eram:
O começo dos problemas
Ao chegar o tão aguardado dezembro de 2016, eles informaram que estavam com problemas com a gráfica que imprimiria os quadrinhos. Coisa que pode acontecer com qualquer projeto correto? Sim… mas a CCXP 2016 foi embora (e eles estavam lá, divulgando o material), o Natal passou, o fim do ano também e 2017 deu as caras.
Em fevereiro recebo um email do próprio Alan Yango:
Tudo isso mostrou a falta de planejamento, logística e bom senso dos criadores.
E a saga para receber Esquadrão Amazônia continuou
Especificamente dia 14 de novembro de 2017, ou seja, quase um ano após a data prevista de entrega, os criadores voltam a enviar um comunicado:
Meu exemplar de Esquadrão Amazônia chegou, mas…
Vejam o estado que chegou meu exemplar, a partir dos 2 minutos neste vídeo:
Maio de 2018 e ainda tem gente que não recebeu seu exemplar
Por mais incrível que possa parecer, mesmo após quase um ano e meio da data estimada para início das entregas, tem uma galera que ainda não recebeu seu exemplar. Um destes casos é o de Jorge Bueno, que comenta que “não falam mais nada… perdi” e outros tantos comentários que podem ser lidos pelo Facebook (fotos das reclamações logo abaixo).
Sem contar, que chegaram a cogitar a possibilidade de um segundo volume, sem nem terem conseguido entregar este número 1.
E você, também foi um dos prejudicados com este projeto? Comente com a gente.